Loucuras!

quinta-feira, dezembro 13, 2007

De acordo com os dados de 2006, divulgados hoje pela Infarmed, os portugueses gastaram mais 81,94 milhões de euros em comprimidos sedativos, ansiolíticos ou hipnóticos, um valor superior ao custo do novo Estádio de Alvalade.
A Infarmed informou ainda que em 2004, 2005 e 2006, o consumo deste tipo de medicamentos ultrapassou sempre as 20 milhões de embalagens por ano.

In Correio da Manhã

Confesso que não estou impressionado com o valor total dos gastos neste género de medicação. O que realmente me impressiona, é o termo de comparação utilizado... o custo do "Harpic Stadium”... esse sim… um genuíno e autêntico exemplo de insanidade!

DO SUCESSO

sexta-feira, novembro 30, 2007


Tenho conhecido pessoas exóticas, simples, desonestas. É só sair de casa que elas aparecem. Mas confesso que nenhum outro grupo até hoje me pareceu mais peculiar nos seus comportamentos e modos mentais do que o das "pessoas de sucesso" (chamemos-lhes assim). Todas as "pessoas de sucesso" que tenho encontrado apresentam características comuns. Escrevo esta crónica como contributo para o seu estudo. Eminentes sociólogos americanos têm chamado a atenção para aquilo a que chamam "democratização do elitismo". Nos dias que correm, qualquer um pode ser elitista, qualquer um se sente titulado para exibir perante os outros (os "falhados") a sua granítica confiança e o seu maravilhoso "sucesso". Portugal, um país de muitos insucessos, tem assistido a uma expansão das pessoas "de sucesso".


Esclareço que não tenho nada contra o sucesso. Quem no seu perfeito juízo hesitará um segundo na escolha entre ganhar e perder? Existe um certo romantismo no fracasso e na decadência, como uma simples visita aos clássicos pode confirmar. Os perdedores da História podem ser mais interessantes do que os ganhadores. Tal como os anarquistas espanhóis diziam que "se há governo, estou contra", também podemos dizer que "se alguém venceu, estou contra". Mas, tirando casos patológicos, a verdade é que o ser humano aspira naturalmente a ser reconhecido, deseja um estatuto, luta por uma ambição. Quer sucesso.


Só que o sucesso não é condição suficiente para se ser uma "pessoa de sucesso". "As pessoas de sucesso" falam um código próprio, usam uma linguagem reconhecível, demonstram uma atitude. Para sermos reconhecidos como "pessoas de sucesso", precisamos de conviver com outras "pessoas de sucesso". A primeira decisão de uma "pessoa de sucesso" é livrar-se de todos os desgraçados à sua volta. Depois, "a pessoa de sucesso" fala abundantemente do seu sucesso, de como o merece e de como nada do que lhe aconteceu foi por acaso. E, muito importante, sempre que pode, "a pessoa de sucesso" escancara na cara dos outros esse estatuto. São um perigo estas "pessoas de sucesso". Uma má influência para as crianças que podem querer nos seus sonhos ser uma "pessoa de sucesso". Vivem em pose permanente. Desprezam quem presumem abaixo deles.


O psicanalista britânico Adam Philips escreveu uma vez, no seu estilo obscuro, que o "sucesso na terapia pode significar falhanço na universidade". O que acho que isto quer dizer é que as "pessoas de sucesso" numas áreas podem ser "pessoas de insucesso" noutras e que a sua satisfação, por isso, acaba por ser fútil e compensatória. E que estamos sempre tão perto do falhanço em tudo o que fazemos que devíamos pensar que o sucesso, por melhor que seja, não é bem o que parece.


Autor: Pedro Lomba in Público

Acoustic Show!

sexta-feira, novembro 16, 2007

Norberto Lobo - Mudar de Bina

Há prodígios que conseguem retirar muito de uma guitarra… acordes de sonoridades tão melódicas e harmoniosas que parecem impossíveis de ser descobertos…. Aqui ficam mais algumas sugestões:

NAUDO - "Ain't No Sunshine When She's Gone" / "Fragile"

JUSTIN KING - "Knock on Wood" / Untitled

CARLOS VAMOS - "Little Wing" / "Isn't she lovely"

LAURENCE JUBER - "While my guitar gently weeps" / "Layla"

ANDY MCKEE - "Drifting" / "Into the Ocean"

ANTOINE DUFOUR - "Spiritual Groove" / "Scratch"

Stop the bullets. Kill the gun!

terça-feira, novembro 13, 2007

Recentemente, ao ser subjugado pela patroa para ver o “ Oprah Winfrey Show”, cheguei à conclusão de que ainda não se tinha promovido neste blog qualquer tipo de sugestão humanitária!

Assim sendo, aqui fica o 1º passo!
http://www.children.org/

Pão com chouriço!

quarta-feira, outubro 03, 2007

Foi solicitada à administração Fiscal uma informação que enquadrasse o regime fiscal deste manjar tão tipicamente português. Após a análise do busílis, o qual carece em absoluto de aclaração, foi emitido o seguinte parecer:

“A transmissão do pão com chouriço é passível da taxa de 12%. De facto, tratando-se de um produto constituído por dois que não perdem a sua individualidade e, sendo o pão tributado à taxa de 5% e o chouriço à taxa de 12%, por força da alínea a) do nº4 do artigo 18º do CIVA, aplica-se a maior das taxas.”
Não posso deixar de expressar formalmente a minha indignação perante tamanha injustiça! Já o mestre se pronunciou sobre estas matérias, e de facto, torna-se incompreensível que produtos como a Coca-Cola (que embora esteja classificada como produto de 1ª necessidade nos EUA) seja tributada com uma taxa de 5% de IVA, e ao nosso tão necessário pão com chouriço seja aplicável uma taxa de 12%!
Já agora, gostaria de saber qual o enquadramento fiscal da Merenda e da Tosta mista!
PS: o que está a senhora na fotografia a fazer dentro do forno???

LOBOS

sexta-feira, setembro 14, 2007

Com a força que os nossos Lobos cantam o hino de Portugal, não haverá Haka que os intimide!

PS: Alguém pode ensinar a letra do hino ao Deco?

Tenzin Gyatso

quinta-feira, setembro 13, 2007


Notícia: O governo chinês censurou o parlamento português por receber o Dalai Lama e apelou à Assembleia da República (AR) para não servir de veículo à mensagem do líder tibetano no exílio:
«As actividades do Dalai Lama não são só religiosas. Ele representa as forças políticas que visam a independência do Tibete e a desagregação da pátria chinesa», disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.
«Esperamos que os países relevantes consigam reconhecer as intenções do Dalai Lama e não facilitem nem dêem espaço às suas actividades», afirmou a porta-voz diplomática chinesa, voltando a frisar: «As actividades do Dalai Lama na passada década demonstram que ele não é uma simples figura religiosa. Ele aproveita-se das suas actividades religiosas no exílio para tentar separar o Tibete da pátria chinesa».

Facto n.º1: O Tibete obteve a independência em 1912.

Facto n.º2: Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada, em 1959.

Facto n.º3: Tenzin Gyatso é o actual Dalai Lama (14º da linhagem), líder religioso do Budismo. É monge e doutor em filosofia budista, recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1989 e foi agraciado com mais de 100 títulos honoris causa, tendo já sido oficialmente recebido por dezenas de chefes de estado.

Conclusão: O Governo Português já anunciou no sábado que não receberá oficialmente o líder espiritual do Tibete, território anexado pela China.

Boa Sorte / Good Luck

quarta-feira, setembro 12, 2007

Há parcerias que resultam em cheio: Vanessa da Mata e Ben Harper!

World Press Photo 2007

sexta-feira, agosto 17, 2007


Aqui fica mais uma sugestão de exposição a não perder! World Press Foto

New Life...Old Friends...

sexta-feira, agosto 10, 2007


A verdade é esta....não podia deixar passar em claro uma ocasião deste "calibre"....
Daqui a poucas horas (algumas...não sei bem precisar... razão pela qual, confesso, não escolhi as áreas de ensino que tinham matemática....) vou ter o privilégio de "casar" mais um amigo....bem entendido; ele irá casar com a sua futura esposa/mulher (graças a Deus...com as tendências liberais de hoje em dia, nunca se sabe...).
Como neste tipo de ocasiões o contacto é quase em exclusivo para as já conhecidas trivialidades, aproveito este momento e este local para vos dizer que serão (de facto!) muito felizes, pese embora encontrem muitas "pedras" no decurso dessa vossa longa e profícua jornada...aproveitem-nas para poderem construir o vosso Castelo....e se me permitem, tenham sempre presente que apenas poderão "olhar de cima", um para o outro, apenas e somente quando for para estender a mão e ajudar quem está em dificuldades a levantar-se....
Estarei sempre presente (em sentido figurado, pois não tenho tendências para ser mirone...) e fico grato por me deixarem ser vosso amigo.

Marketing no seu melhor!

quinta-feira, agosto 09, 2007


Há que dar a mão à palmatória. Esta campanha promocional lançada pelo Sporting, está simplesmente genial!

A Injustiça

terça-feira, agosto 07, 2007




Advogado de Bibi sujeito a expulsão


LICÍNIO LIMA

in DN


"José Maria Martins, advogado de Carlos Silvino, Bibi, no processo Casa Pia, arrisca-se a ser expulso da advocacia, ficando impedido de exercer a profissão. Em causa, uma acusação deduzida pelo Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados (OA), no seguimento de uma queixa de Serra Lopes, advogado de Carlos Cruz naquele mesmo processo, a imputar-lhe actos alegadamente violadores da ética da profissão. "Face à gravidade das violações cometidas, do dolo intenso com que as praticou, incorreu o senhor advogado arguido em pena disciplinar que se situará entre a suspensão e a expulsão", lê-se no edital da OA, divulgado na imprensa a 1 de Agosto. José Martins tem agora um mês para apresentar a sua defesa escrita.Mas esta é apenas uma acusação entre algumas dezenas de processos que correm na OA contra o defensor de Carlos Silvino. A maioria com queixas de colegas seus. Mas não só. Aliás, naquele mesmo edital, é também publicitada uma condenação, no seguimento de um dos processos disciplinares em que é arguido. Neste caso, trata-se de uma queixa do juiz da Vara Mista de Setúbal por ofensas ao tribunal.A queixa de Serra Lopes surgiu no seguimento de um inusitado episódio ocorrido na 24.ª audiência do julgamento de pedofilia, em Fevereiro de 2005. Martins alertou a juíza Ana Peres para o facto de o colega poder estar a sentir-se mal, dado que tinha a cabeça caída. "Ou se estava a sentir mal ou estava a dormir", afirmou. O defensor de Carlos Cruz não gostou e chamou-o "mal-educado". Em resposta, recebe o epíteto de "porco" e o convite para "ir lá para fora". Os colegas, entretanto, evitaram, a todo o custo, o confronto físico.No seguimento deste caso, Serra Lopes encarrega o seu advogado, António Pires de Lima, de avançar com uma queixa crime contra José Martins, além da queixa à OA. O antigo bastonário, respeitando os princípios da urbanidade, informa o colega, por carta, de que o processo iria dar entrada nos serviços do Ministério Público.Em resposta, recebeu uma outra carta que Pires de Lima classificou de "ofensiva". Entre os termos que Martins lhe atribui, contam-se "aldrabão", "venal", "corrupto".Este peculiar estilo de José Maria Martins têm-lhe valido vários processos disciplinares. Mas, nem por isso se tem mostrado intimidado.No blogue pessoal que criou na Internet, disse que a OA é "uma vergonha nacional" e "uma cambada" que "defende os amigos" e só obedece a "lógicas de poder".Entre acusações de que o órgão de gestão da profissão "é um tentáculo do poder", José Martins diz estar na hora de constituir "sindicatos" que defendam os advogados. "Os que lá estão defendem o poder deles e dos amigos", escreveu no seu blogue. Este espírito irreverente é já antigo. Em 1990, suscitou a suspeição de todos os membros do Conselho Distrital de Lisboa da OA, quando lhe foi instaurado um inquérito disciplinar. Mais tarde, pediu desculpa, livrando-se de uma pesada penalização.Neste momento, o advogado de Bibi está condenado a uma suspensão da actividade por seis meses. A pena está em recurso no Conselho Superior da OA, pelo que não é executada. Recentemente foi condenado no Tribunal da Boa-Hora ao pagamento de uma multa de cerca de 15 mil euros por crimes relacionados com a conduta profissional. O edital poderia ter sido evitado. Mas, "as notificações por via postal não foram possíveis", garante o conselho de deontologia. Também o DN tentou contactar, sem êxito, José Maria Martins".

Liga dos Últimos - Best of

sexta-feira, agosto 03, 2007

“eu beijo o que é futebol”; “oportunismo Japom”; “a gente é obrigado a buber”; “a coisa mais importante do futebol.. não é a bola.. é o bar”; “capitão moura”; “Jaquim Calhau… Jones Bond”

Hit Parade!

sexta-feira, julho 27, 2007

Eduardo Mourato - "The Blue Ocean"

Benfica de olhos em bico

sexta-feira, julho 06, 2007


Grupo chinês poderá lançar OPA alternativa sobre a Benfica SAD
05.07.2007 - 23h14 PUBLICO.PT


Um grupo chinês está a estudar o lançamento de uma OPA sobre a Benfica SAD, numa iniciativa concorrente à operação registada hoje por Joe Berardo, estando disponível para oferecer o dobro da contrapartida proposta pelo empresário madeirense, noticiou o “Diário Económico” online.

Segundo fontes contactadas pelo diário, representantes daquele grupo, “com interesses em vários sectores de actividade”, poderão chegar nos próximos dias a Lisboa para se reunir com dirigentes do clube encarnado. Até ao momento, não são conhecidas reacções da SAD "encarnada" a esta notícia.

Em declarações ao “DE”, o empresário Vasco Pereira Coutinho, que há vários anos mantém negócios na China, revelou ter sido contactado pelo grupo para “facilitar os contactos em Portugal”, adiantando que, além do Benfica, os investidores estudaram a hipótese do Sporting e de uma equipa inglesa, mas existe “neste momento, uma indiscutível preferência” pelo clube da Luz.

O empresário disse, no entanto, desconhecer quanto estará o grupo disposto a pagar por cada acção, mas uma fonte citada por aquele jornal económico diz que em cima da mesa está a oferta do dobro da contrapartida oferecida por Joe Berardo, ou seja, sete euros.



Ontem chego a casa tarde e cansado e oiço esta notícia. Nem queria acreditar!

Os chineses querem comprar o Benfica? Mas porquê???

Confesso que quase não dormi a pensar no assunto até que consegui falar com um amigo, do tio do primo, que é vizinho de um gajo amigo do Vasco Pereira Coutinho que me disse quais são, afinal, as pretensões dos amarelos.

Afinal os gajos não são parvos: a única coisa que os gajos querem é ficar com o estádio e transformá-lo, imagine-se, numa hiper, mega, ri-fixe...loja dos trezentos.

O gerente já está contratado, é o Yu Dabau ou, traduzindo para o português – tu dás pau.

Entretanto, quem está, e cito, “very fucking upset”, é o José Berardo. Diz quem sabe que ontem à noite, quem passasse perto do seu palácio na ilha da do Alberto João, podia ouvir, diversos impropérios, proferidos em altos gritos. Citamos, apenas, alguns:

“Shiiiiiit, motherfuckers! Fuck those yellow rice eaters!!”

“Se ueles focem amiguos do Buenfica e gostassem do club tinham-no comprado à praí 10 anos”

“A culpa é do Rui Costa, essa old fucking bitch.... Dá-me azar!”

Quem tramou Saldanha Sanches?

quinta-feira, junho 28, 2007


Pois é....!!

Tramaram o nosso estimado Saldanha Sanches. Não bastava já o facto de ser um dos professores da história da FDL com mais lenta ascensão na carreira académica, eis que chega a hora da verdade e o Professor chumba.

Tendo em conta a composição do jurí, lanço aqui um desafio: adivinhar quem tramou tão Ilustre Mestre e, já agora, as razões!!


in Correio da Manhã (parafraseando Pinto da Costa: "o mais sério diário de Portugal"

O fiscalista Saldanha Sanches chumbou, ontem, nas provas públicas para professor agregado da Faculdade de Direito de Lisboa – o último grau da carreira académica. Só os professores agregados podem ascender à cátedra, que é atribuída por vaga. Os nove professores do júri deram-lhe seis bolas pretas e três brancas.


“O júri não tinha suficiente conhecimento para discutir a minha tese”, disse ao CM o fiscalista, que apresentou um trabalho sobre “Limites do planeamento fiscal”. Apesar de considerar que a reprovação foi um “ajuste de contas”, Saldanha Sanches não vai recorrer aos tribunais nem requerer a repetição do exame, e mantém-se na faculdade: “Gosto muito de dar aulas e os meus alunos gostam muito de mim.”

O mandatário financeiro de António Costa não relaciona o ‘chumbo’ com motivações políticas, mas sim com uma questão de “afirmação de poder dentro da faculdade”. “Houve pessoas com posições políticas diferentes das minhas que se portaram com grande verticalidade”, disse, acrescentando que foi o último aluno a ser examinado com o sistema de votação secreta. “Não é por acaso que sou chumbado numa altura em que a faculdade está a renovar-se.”

O júri que decidiu o ‘chumbo’ inédito - primeiro neste tipo de provas em Direito - foi constituído por dois catedráticos de outras faculdades (Braga de Macedo e Diogo Leite Campos) e sete internos: Marcelo Rebelo de Sousa, Jorge Miranda, Menezes Cordeiro, Fausto de Quadros, Teixeira de Sousa (director da faculdade), Paulo Otero e Paz Ferreira.

PERFIL

José Luís Saldanha Sanches, 63 anos, natural de Lisboa, é doutorado em Direito e professor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. É um dos mais prestigiados fiscalistas, e um dos rostos da luta contra a corrupção.

DISCURSO DIRECTO

- Tive algum prazer em verificar que o Diogo Leite Campos era incapaz de discutir a minha tese

- O júri passou ao lado do que apresentei. Não tinham suficiente conhececimento para discutir a minha tese

- Sou uma presença incómoda para algumas pessoas e pretendo continuar a ser tão incómodo quanto possível

- Muitos colegas manifestaram-me a sua solidariedade e isso reconfortou-me

- Foi uma questão de afirmação de poder dentro da faculdade. Houve pessoas com posições políticas diferentes das minhas que se portaram com grande verticalidade

- Não vou recorrer aos tribunais nem vou repetir a prova

Saldanha Sanches

Grande Mona!

segunda-feira, junho 25, 2007

Na revista Única do Jornal Expresso de 23 de Junho de 2007, vem uma rábula irresistível que ilustra bem o conceito "Joe Berardo":

"Entrevistador: Ainda se lembra qual foi o primeiro quadro que comprou na sua vida?"
"Joe Berardo: Perfeitamente. Fui comprar a mobília para a minha casa na África do Sul. Vi um quadro na parede e pedi à minha mulher para lhes perguntar quanto queriam por ele. Na altura o meu inglês era fraco. Gostei do quadro e comprei-o. Em casa percebi que era uma reprodução impressa. Quando vi isso, disse para mim: “filhos, no primeiro quadro que comprei, já me enganaram”. Ainda censurei a minha mulher por não me ter avisado, mas ela disse-me: “Joe, se tu querias o original tinhas de ir ao Louvre, porque isso é a Mona Lisa”. Nem foi caro, e quando o comprei estava extremamente feliz”

Esta pequena pérola trágico-cómica serve essencialmente para demonstrar o potencial de um homem obstinado! O Joe Berardo tem muito de português, e quase que adivinho o primeiro pensamento do Comendador após ter percebido que havia sido enganado: “Hei-de conseguir impingir esta Mona a algum otário pelo dobro do preço que esta me custou… e quem será esse tal de Louvre?”

Apesar do engano, Joe Berardo não saiu mal na fotografia, afinal, apesar de não saber distinguir uma fotocópia de um original com 500 anos, o Comendador apaixonou-se pelo sorriso enigmático da Gioconda! Seria bem pior se tivesse optado pela pintura clássica do “menino que chora” ou pela mítica imagem dos “cães a jogar póquer” numa sala de jogo.

Mas após a leitura deste incrédulo epitáfio é que percebi a verdadeira natureza da obsessão de Joe Berardo por arte: PIRRAÇA! O Comendador ficou de tal forma inquietado que terá feito a promessa de que seria o proprietário de um vasto e respeitado espólio artístico! E não satisfeito com o seu monumental feito, ainda conseguiu vergar um governo à satisfação do seu capricho pela escolha do CCB (futuro “Joe Berardo’s Place”) tendo já alinhavada a venda, por atacado, de toda aquela modernice à qual ele nem sequer deve achar muita graça...

Mas Joe Berardo tem mérito! Ele soube rodear-se dos marchands certos e tem um inquestionável faro para o dinheiro, está-lhe no sangue, seguramente ele terá um cromossoma $ gravado no seu genoma.

Bem-haja Comendador! Só lhe peço encarecidamente é que não compre muitas cópias de Mona Lisa para o já “martelado” plantel do SLB!

Chris Cornell - Billie Jean

sexta-feira, junho 22, 2007

Quem alguma vez imaginaria que "Billie Jean" poderia ser grunge!

Arte?

quarta-feira, junho 13, 2007


Arte (do latin ars, significando técnica ou habilidade) normalmente é entendida como a actividade ligada a manifestações de ordem estética por parte do ser humano.

A definição de arte, no entanto, é fruto de um processo sócio-cultural e depende do momento histórico em questão, variando bastante ao longo do tempo.

Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que “nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte, existem somente artistas”. Esta afirmação é de facto curiosa, e pode ser corroborada, ou não, pela realização deste Quiz!

Ota ou Ota(rios)

sexta-feira, junho 01, 2007


Ota: 22 factos indesmentíveis

in www.iol.pt

São «22 factos indesmentíveis sobre o Novo Aeroporto de Lisboa». Depois do livro «O erro da Ota», e usando-o como ferramenta de trabalho, o responsável editorial do trabalho, Mendo Castro Henriques, juntamente com alguns co-autores do livro, elaborou um documento com um conjunto de factos «indesmentíveis».

O relatório já foi entregue aos deputados da Assembleia da República para servir de base para o debate com o ministro das Obras Públicas, Mário Lino, que irá ao Parlamento falar sobre a Ota no próximo dia 6 de Junho.

Esta sexta-feira, Mendo Castro Henriques, professor na Universidade Católica, vai estar no PortugalDiário, por volta das 16:30, para responder às perguntas que os leitores quiserem colocar sobre a Ota.

Conheça os 22 factos:

1 - Não existe nenhum estudo que indique a Ota como o melhor local para o novo aeroporto.

2 - Em todos os estudos onde a opção Ota foi analisada, foi sempre considerada a mais cara.

3 - A decisão pela localização Ota foi tomada, em 1999, com base num Estudo Preliminar de Impacto Ambiental (EPIA) incompleto e insuficiente.

4 e 5 - Entre os vários descritores usados no EPIA, a Comissão de Acompanhamento do Novo Aeroporto considerou «deficiente» a abordagem feita aos «Recursos Hídricos» e aos «Risco de Colisão de Aeronaves com Aves». Dois pontos usados para eliminar Rio Frio.

6 - O site da NAER não disponibilizou a totalidade dos estudos em Novembro de 2005. Foram omitidos estudos importantes, como o realizado pela ANA em 1994 e que escolhia o Montijo, e cortaram-se partes de outros documentos.

7 - O estudo de 1999, que apenas compara Ota e Rio Frio, não justifica a exclusão da localização Montijo, que até então tinha «ganho» em todos os relatórios.

8 - Os capítulos das conclusões do EPIA da Ota e do Rio Frio são cópias um do outro.

9 - Alguns factos foram deturpados de modo a legitimar a escolha da Ota.

10 - A decisão foi tomada sem que tenham sido avaliadas todas as determinantes: não foi instalado um posto meteorológico na Ota; não foi estudada a implicação da gestão do espaço aéreo; não foram estudados os acessos nem as características dos solos.

11 - A solução «Portela + 1» foi abandonada por causa da escolha da Ota. Todas as restantes localizações são compatíveis com a utilização simultânea da Portela.

12 - A Ota terá uma vida útil muito inferior ao Aeroporto da Portela, que já passou os 60 anos de vida. A Ota pode «viver» 30/40 anos.

13 - O novo aeroporto será pago pelo Estado e pelos contribuintes.

14 - Lisboa ficará menos competitiva. Por exemplo, as taxas de aeroporto serão mais elevadas na Ota.

15 - A TAP será menos competitiva. O processo do aeroporto de Atenas, inaugurado em 2001, é semelhante ao da Ota. A companhia aérea grega declarou falência em 2003.

16 - A privatização da ANA como parte do negócio da Ota, significa dar a uma entidade privada a gestão de quase todos os aeroportos portugueses.

17 - Há factos que obrigam a reequacionar a opção Ota. Cresceram as Low cost. O traçado do TGV foi alterado e passar na Ota obriga a «ginástica».

18 - Não foram criados mecanismos para tributar mais valias nos terrenos da Ota.

19 - O turismo perde. Estudos efectuados mostram uma quebra de 15,6 por cento no turismo de Lisboa.

20 - Por causa da Ota a linha do TGV Lisboa/Porto será apenas para passageiros e não para mercadoria.

21 - O TGV tira passageiros aos aviões.

22 - A área de influência de dois aeroporto - Norte e Sul - é superior à influência de um aeroporto central.

Medicina online

quarta-feira, maio 30, 2007


James Pacenza, 58, says he was addicted to online chat rooms and that IBM should have offered him sympathy and treatment instead of firing him.

The Vietnam War veteran says he has suffered from post-traumatic stress disorder since 1969. He argues that he used the internet to control his psychological problems.

Mr Pacenza says that seeing his best friend killed in action while they were on patrol in Vietnam in 1969 brought on his post-traumatic stress disorder. He says that his psychological problems have left him addicted to sex, especially adult internet chat rooms.

When a fellow employee at IBM told managers that Mr Pacenza was visiting such sites while at work, he was fired. The stated reason was that he visited an internet chat site for a sexual experience after he had previously been warned.

James Pacenza's lawyers will argue in court that their client was using the internet to self-medicate as a way of controlling his post traumatic stress disorder. They will also argue that Mr Pacenza's claimed addiction to adult internet sites should be treated in the same way as other employees' addictions to drugs or alcohol.


Eu sempre ouvi dizer que a auto-medicação deve ser evitada, por isso acredito que este tipo de tratamento deveria ter prescrição médica!

Calem-me a criancinha que não consigo mastigar!!!

sexta-feira, maio 11, 2007

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.

Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.


O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.


Da brilhante autoria de João Miguel Tavares.


In Diário de Notícias

Marrar... ou não Marrar....

quarta-feira, maio 09, 2007

Eu confesso que não sou um adepto da Tauromaquia, embora reconheça que o “espectáculo” da Tourada faz parte da identidade cultural portuguesa. Na ânsia de obter respostas a muitas das minhas dúvidas, recorri ao único sítio onde poderia realmente esclarecer todas e quaisquer incertezas.. fui falar com o Sr. Google! Após uma curta pesquisa às origens deste fenómeno dissiparam-se algumas das minhas mais elementares dúvidas:

“Tudo começou entre 30000 e 9000 a.C., o Homo Sapiens desenhou nas paredes das grutas profundas, imagens da sua cultura, das suas possíveis caçadas e das suas presas. Nessas constam os touros, este motivo vem demonstrar que desde sempre o homem caça, ou seja, defronta touros bravos. Estes factos vêm-se a verificar com o decorrer dos anos e em várias culturas diferentes.”

Eu acredito que entre 30000 e 9000 a.C., o homem tentasse caçar tudo o que conseguisse, até porque disso dependia a sua sobrevivência... agora....defrontar “touros bravos” para dar espectáculo... é tão verosímil como pensar que o Homo Sapiens tinha um T-Rex de estimação no quintal!

Eu defendo que se deve honrar e manter os nossos valores e tradições... até porque... são eles que nos definem ... que nos caracterizam.... mas nas palavras do Poeta “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, por isso proponho um upgrade à Tourada:

Porque não trocar o arpão das bandarilhas por um não menos espectacular sistema de ventosas? Mantinha-se o espectáculo, evita-se o sangramento desnecessário de um nobre animal e continuávamos a ter a possibilidade de ver 7 lunáticos a correr desesperadamente perante uma força bruta de 500kg!

Mas eu NÃO SOU ENGENHEIRO . . . . carago...

sexta-feira, maio 04, 2007





Há também quem não queira ser Engenheiro.

A troca de correspondência entre um cliente e o seu banco que insiste em tratá-lo por engenheiro:

"(...)Na profissão, os senhores indicam-me como engenheiro civil. De facto, já tive muitas profissões, desde consultor a docente do ensino superior, tradutor e até escritor. Mas nunca tive o privilégio de trabalhar como engenheiro civil, até porque a minha licenciatura em engenharia física não mo permitiria. Como tal, agradeço-lhes que retirem esse dado da profissão, por não ser correcto nem relevante.

Com os meus cumprimentos,
José Luís Mxxxxxxxx"


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

(...)
No que respeita à sua actividade profissional, e por forma a procedermos alteração da mesma será deste modo necessário que nos remeta uma cópia certificada ou original em papel timbrado de uma Declaração da Entidade Patronal, ou cópia certificada do Cartão Profissional, frente e verso, ou recibo de vencimento, desde que conste profissão, entidade patronal, situação contratual e data de admissão, documentação que poderá remeter via correio para a Remessa Livre n.º 25009, 1144- 960 Lisboa, não sendo necessário selo, ou em alternativa poderá apresentar os originais junto do Balcão.

Relativamente à certificação, a mesma poderá ser solicitada junto da Junta de Freguesia, dos CTT, do Notário ou Advogado.

(...)

Encontramo-nos à sua disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,
Direcção de Marketing e Novos Canais"


" Em resposta à vossa mensagem, tenho-lhes a dizer, com toda a sinceridade, não é da vossa conta a profissão que eu exerço ou deixo de exercer. Agora Agora, o que não podem, de forma nenhuma, é atribuir-me uma profissão aleatória que eu nunca exerci, como é a de engenheiro civil. Portanto, agradeço que retirem qualquer menção à minha profissão dos vossos dados pessoais a meu respeito, ao abrigo do direito de rectificação que me assiste, de acordo com a legislação em vigor de protecção de dados pessoais informatizados. "


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, e de acordo com a informação facultada na mensagem envida anteriormente, indicamos que por forma a procedermos à alteração da sua Actividade Profissional, será necessário que nos remeta a documentação solicitada, ou apresente a mesma junto de um Balcão, estando este procedimento de acordo com o Aviso 11/05 do Banco de Portugal.

A Caixa Económica Montepio Geral, no âmbito dos princípios que presidiram à redacção desse Aviso, tem vindo progressivamente a promover a actualização dos Dados Pessoais dos Clientes, sempre que as circunstâncias se enquadrem no espírito do referido Aviso.

Por este motivo, e lamentando qualquer incómodo causado, existe a necessidade de proceder à actualização dos seus Dados Pessoais, mediante apresentação de um documento comprovativo da sua Actividade Profissional. Em virtude de verificarmos que existem outros dados por actualizar, solicitamos também que nos remeta copia certificada do seu Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte, ou apresente os mesmos num Balcão, para que se obtenham cópias e se proceda à actualização.

(...)

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários,

Com os melhores cumprimentos,

Montepio, Direcção de Marketing e Novos Canais"


"Meus caros senhores,

Eu não vou enviar a documentação que me pedem, pois insisto que a profissão que exerço não lhes diz respeito.
Faço então o inverso do ónus da prova.
Mostrem-me os senhores os documentos em que se basearam para dizer que eu sou engenheiro civil. Quem sabe, de posse deles, até me possa candidatar a primeiro-ministro.
Se os senhores me garantem que só efectuam essas alterações de posse de documentos oficiais, então com certeza que tiveram acesso a um certificado de habilitações que os informou de que eu sou engenheiro civil (espero que não sejam da Universidade Independente). Pois, peço-lhes então que me enviem a mim uma cópia desses documentos, pois dava-me um jeitão acrescentar às minhas habilitações as de Engenheiro Civil, que não sou nem nunca fui. Mas, se realmente os senhores têm documentos que o provam, é porque deve ser verdade e eu começo a perceber como é que a situação de engenheiro civil é, neste país, uma situação muito transitória.

As vossas reservas tinham toda a razão de ser, se eu lhes tivesse a exigir que me atribuíssem habilitações que eu não tenho. Mas a situação é perfeitamente inversa. Estão a atribuir-me um curso que eu não tenho e uma profissão que eu não exerço. Não posso demonstrar que não sou engenheiro civil porque não existe certificado de habilitação de não-engenheiro civil.

Por isso, repito o direito que me assiste de corrigir dados pessoais informatizados que estão errados. E exijo que retirem a profissão de engenheiro civil.

Com os meus cumprimentos,

José Luís M"


"Estimado Cliente, Sr. José xxx,

Agradecemos o seu contacto o qual mereceu a nossa especial atenção.

Em resposta à sua mensagem, informamos que no momento em que procedeu Abertura da conta de depósitos à ordem o registo das Habilitações Literárias, não eram efectuadas de acordo com o Aviso 11/2005 de 13 de Julho do Banco de Portugal, o qual é transversal a todas as Instituições e que obriga nomeadamente aquando da actualização de dados pessoais, apresentação de comprovativo, bem como na emissão de Meios de Pagamento que os respectivos dados pessoais e profissionais encontrem-se devidamente actualizados.

Autrora [sic], as Habilitações Literárias eram inseridas de acordo com o indicado pelo cliente, podendo, por ventura ocorrer um erro na inserção da informação, não obstante, à presente data, para que possamos actualizar este elemento, será necessário, apresentação do Certificado de Habilitações, junto de um balcão ou envio de cópia certificada para a morada Remessa Livre 25009,1144-960 Lisboa.

Salvaguardando, desta forma, que no futuro possam estar associados bloqueios que comprometam a realização de operações através dos canais á distancia, nomeadamente do serviço Montepio24, ou junto das Caixas Automáticas.

Aguardamos a actualização deste elemento bem como dos solicitados na mensagem anterior, encontrando-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio Direcção de Marketing e Novos Canais"


"Ou seja, segundo me estão a dizer, os senhores enganaram-se a pôr os dados, pois eu nunca disse que era engenheiro civil. Não tinha motivos para o fazer, pois nunca o fui e não estava a candidatar-me a um emprego como engenheiro civil na vossa empresa quando aí abri uma conta.

Ora, porque os senhores se enganaram, agora exigem-me um certificado de habilitações que certifique um grau que eu não tenho. Certo? Ou seja, vou à secretaria de uma faculdade de engenharia (penso que já não posso ir à Independente, porque parece que vai fechar) e peço-lhes que me passem um certificado de habilitações em como não sou engenheiro civil. Estou certo que devem ter lá um modelo para isso: Certificado de Habilitações de Não-Engenheiro Civil. Depois, mando-lhes uma cópia e já posso provar ao mundo que não sou engenheiro civil. Portanto, devo concluir que, de acordo com o vosso entendimento, qualquer cidadão que abra conta no vosso banco é engenheiro civil até prova em contrário...

Disse alguma coisa de errado até agora?

Não lhes passa pela cabeça que é um pouco kafkiano pedir a um cliente que rectifique os vossos erros informáticos apresentando um certificado de não habilitações que ateste que ele não é licenciado em engenharia civil?

Fico a aguardar o prazer de mais uma das vossas respostas, pois é um ponto alto do meu dia verificar até que ponto pode ir a rigidez burocrática de uma instituição. Peço-lhes ainda que não levem a mal eu estar a compilar esta nossa interessante troca de mensagens num texto humorístico que espero vir a publicar, tal é o despropósito de toda esta situação.

Com os meus estimados cumprimentos,

José Luís Mxxxxxxxx"


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Mxxxxxxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, vimos informar que a situação que nos reportou foi encaminhada para o departamento competente. Após obtermos uma resposta, procederemos de imediato ao envio de uma mensagem.

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessário.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio
Direcção de Marketing e Novos Canais"


"Com a curiosidade que o momento requeria, fui consultar os meus dados, para ver se já tinham sido devidamente rectificados. Deparei-me com a seguinte pérola da titularite aguda que assola este país:

(Vide imagem deste post)


Quando consegui parar de rir, respondi com a seguinte mensagem em três fascículos (só nos são permitidos 2000 caracteres de cada vez)

Estimadíssimos Senhores,

Fiquei muito feliz por ver que, finalmente, tiveram a amabilidade de agir sobre os meus dados pessoais.
Constato que ainda não lhes é possível usar o meu número de telefone porque começa por 30 e isso faz muita confusão ao vosso departamento de informática.
No entanto, folgo em constatar que não perderam o sentido de humor no que toca aos restantes dados pessoais.
Assim, nas habilitações literárias, de licenciado fui despromovido a 12 ano. Na verdade, tenho o grau de mestrado em física tecnológica, mas como não faço tenções de lhes apresentar provas desse facto, fico muito satisfeito por ao menos me reconhecerem o 12º ano sem necessidade de prova formal.
Como não penso que sejam elitistas ao ponto de me tratarem pior por ter uma mera escolaridade obrigatória, o 12º ano fica muito bem, pois também me deu muito trabalho a fazer e, de facto, possuo esse grau. Deixemos, portanto, as habilitações literárias que estão muito bem assim.
No título honorífico, puseram "sem título honorífico". Não posso deixar de confessar que me doeu essa dura chamada à realidade. Mas, de facto, não me considero titular de nenhum título de nobreza (tive um trisavô visconde, mas acho que já não conta), não fui ordenado sacerdote, nunca recebi nenhuma comenda e, à semelhança do nosso Primeiro-ministro, não estou inscrito em nenhuma ordem, tenho de me conformar à minha condição de vulgar plebeu sem título honorífico quando, para mais, me recuso a mostrar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, também aqui no título honorífico, estamos de acordo. Sou simplesmente o José.
Agora, na profissão... aqui temos um problema. O problema para o qual lhes tenho vindo a chamar a atenção: o facto de eu não ser engenheiro civil, tornou-se agora bastante mais grave. É que acusam-me de ser engenheiro civil sem estar inscrito na ordem (caso contrário teria o título de Eng.) e, horror dos horrores, com as habilitações literárias de um 12º ano. (Continua).

É que nem o nosso primeiro-ministro se atreveu a reclamar o título de eng. civil com um simples 12º ano. Ele tem, pelo menos, o título do ISEC e, in dubio pro reo, afirma que concluiu a licenciatura em engenharia civil.
Os senhores, ao dizerem que eu sou engenheiro civil sem estar inscrito na Ordem dos Engenheiros (caso contrário, tinha o eng) e com um simples 12ºano de habilitações literárias, colocam-me numa posição muito delicada, incorrendo mesmo num crime de usurpação de título. E eu não tenho o aparelho do maior partido político português a proteger-me as costas quando a coisa der para o torto.
Finalmente, chegamos ao Nome preferencial, onde contrariam disposições anteriores e me apelidam de Eng. J. L. Mxxxxxxxx. Ora bem, até há umas semanas atrás, eu não teria grande coisa a opôr, visto que sou licenciado em engenharia física e todos os licenciados deste país são doutores e engenheiros. Infelizmente, agora os tempos são outros. Só pode reivindicar-se engenheiro quem estiver inscrito na Ordem dos Engenheiros. Ora, para minha grande vergonha, não pago quotas a tão nobre instituição, pelo que terei de abdicar daquelas três letrinhas. Nem sequer posso pedir um simples "lic" ou um "mestre", porque na minha teimosia me recuso a entregar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, proponho que fique simplesmente o José Luís Mxxxxxxxx ou o Zé, para os amigos.

Lamento o trabalho tempo e esforço que essas alterações possam causar. Espero até não provocar um precedente grave que os obrigue a ir pedir a todos os vossos clientes Drs. e Engs. o certificado de doutoramento ou o cartão de membro da Ordem dos Engenheiros, respectivamente.
Mas peço-lhes, rogo-lhes, suplico-lhes, retirem o mal-fadado "Engenheiro Cívil" da minha ficha de dados. Nunca chamei a ninguém nenhum nome que não fosse merecido. Esse é claramente imerecido.


Prometo manter todas as minhas contas no vosso estimável banco.

Mas, por favor, não digam a ninguém que eu sou engenheiro civil.

Do sempre vosso,

Zé"


Balada do 5º ano Juridico - Grupo de Fados da UM

sexta-feira, abril 20, 2007

E porque hoje me sinto nostálgico...

The proof

quinta-feira, abril 19, 2007


Ao ter conhecimento que andavam a circular diversas versões sobre a prova de Inglês Técnico do nosso primeiro ministro, levada a cabo na prestigiada Universidade Independente, o repórter Quimjustiça resolveu recorrer às suas mais altas fontes para tirar o assunto a limpo e aqui está o resultado da pesquisa.

Esta é a versão original da prova. Todas as outras deverão ser encaradas como falsificações e actos de baixa política destinados a prejudicar a imagem do Zé.

O dez e o cem!!


O Prof. Marcelo Rebelo de Sousa pediu ao Mantorras para dar uma nota numa escala de 1 a 10 ao Benfica. Mantorras: - Nota dez professor. - Dez?!!! - Sim. Dézorganizado, Dézmotivado, Dézestabilidado, Dézactualizado, Dézqualificado, Dézanimado, Dézmoralizado, Dézordenado, Dézactivado e Dézmantelado. Diz o Professor: - Bem, dez vezes dez, dá cem. - É isso professor..., Cem vergonha, Cem títulos e Cem nada!!!

In Dubio...

quinta-feira, abril 12, 2007


Em 2001 o Jornal PÚBLICO noticiou que o Sporting Clube de Portugal clube tinha uma dívida ao Estado de 460 mil contos desde 1996! O idóneo clube de Alvalade, ferido no seu orgulho, intentou a devida acção de condenação contra o vil pasquim! É que à mulher de César não basta sê-lo... é preciso parecê-lo!

Resultado da 1ª Instância: PÚBLICO 1 – 0 SPORTING
O Jornal foi absolvido e o tribunal afirmou que os jornalistas "cumpriram com o dever de informação"

Resultado da 2ª Instância: PÚBLICO 2 – 0 SPORTING
A Relação de Lisboa confirmou a decisão da primeira instância

Resultado do prolongamento: PÚBLICO 2 – 3 SPORTING

Reza o Acórdão do STJ que a notícia do PÚBLICO é verdadeira, mas considera que tal facto "é irrelevante" dada a violação do bom-nome e reputação do Sporting. "É irrelevante que o facto divulgado seja ou não verídico para que se verifique a ilicitude a que se reporta este normativo, desde que, dada a sua estrutura e circunstancialismo envolvente, seja susceptível de afectar o seu crédito ou a reputação do visado".


Os Juízes consideram que os jornalistas "agiram na emissão da notícia em causa com culpa stricto sensu, isto é, de modo censurável do ponto de vista ético-jurídico". Segundo os mesmos, "não havia em concreto interesse público na divulgação do que foi divulgado", situação que ofendeu "o crédito e o bom-nome do clube de futebol, que disputa a liderança da primeira liga".


Se de facto a lógica do STJ é a correcta, daqui se retiram duas ilações e uma interrogação:

1ª - Dizer/escrever a verdade... sai caro....

2ª - Não há "concreto interesse público" em saber quem deve milhões de euros ao Estado Português...

3ª - A que título, e com que legitimidade, é que o próprio Estado Português promove e divulga através da internet as listas de devedores?

O Peito Ilustre Lusitano

quarta-feira, abril 11, 2007


(versão século XXI)

As equivalências e os termos assinados,
Que na ocidental raia Lusitana,
Por cursos nunca antes frequentados,
Passaram ainda além dos seis dias da semana,
Em betão armado e pré-esforçado,
Mais do que prometia a desfaçatez humana,
E entre gente bem mais douta edificaram
Novo currículo, que tanto sublimaram;

E também as notícias gloriosas
Daqueles feitos, que foram omitindo
A Lisura, a Hombridade, as Virtudes valerosas
Das corporações que foram destroçando;
E aquele, que por obras viciosas
Se vai da lei da respeitabilidade libertando;
Sobranceiro, entre pares, no plenário,
Cantarei, se a tanto me ajudar o engenho sanitário.

In Blog Operatório

Violado por duas extraterrestres

segunda-feira, abril 09, 2007

Libanês que vive na Austrália diz que uma era loira e outra de aparência asiática.

Um homem libanês, que vive na Austrália desde os 9 anos, alega ter sido raptado por duas extraterrestres com quem terá sido forçado a ter relações sexuais, conta a edição electrónica da Revista Brasileira de Ufologia.
O invulgar relato foi revelado pelo matemático e químico australiano Bill Chalker, que se dedica ao estudo de fenómenos OVNI. Segundo ele, o libanês Peter Khoury descreveu como «profundamente perturbadora» a experiência que teve com duas mulheres alegadamente alienígenas.
Umas das extraterrestres foi descrita como sendo uma «mulher agressiva, loura e sem pêlos pelo corpo» e a outra de «aparência asiática com olhos escuros, cabelo preto e liso caído pela altura dos ombros».
Segundo a vítima do ataque, «a loira parecia ser quem dava as ordens» e as duas comunicavam-se «telepaticamente».
O homem diz ainda que foi levado inconsciente para a nave espacial das duas alienígenas e que terá sido obrigado a ter relações sexuais com as duas, mas que conseguiu recolher alguns cabelos da alegada mulher loira, que ficaram presos nas partes íntimas do seu corpo.
Estes cabelos ter-se-ão tornado, segundo a publicação brasileira, no primeiro material extraterrestre sujeito a testes de ADN.
Segundo o matemático australiano que conta a história, citado pela Revista Brasileira de Ufologia, «embora aparentemente humanos, os fios de cabelo mostravam cinco padrões distintos de ADN, que são características de um raro subgrupo racial de chineses mongóis» e que nunca foram encontrados numa mulher loira.”
In iol

Primeiro que tudo quero deixar claro que, desde miúdo, acredito na vida extraterrestre. E quero forçosamente acreditar nesse facto porque vejo a Natureza (chame-se, assim, Deus, Alá, ou outra nome qualquer), como perfeita e, neste sentido, quero acreditar que foi capaz de fazer algo muito melhor que o ser humano que somos todos nós (esta afirmação “somos todos nós” não vale, naturalmente, para todos os extraterrestres que estejam a ler este post, pois bem sei que há alguns que o frequentam).

Acredito em extraterrestres, dizia, mas não posso acreditar nesta notícia. E não acredito porque há demasiados factos que não fazem sentido.

Dirá o vulgar leitor: “é óbvio que é falso porque ninguém é forçado a ter relações sexuais com duas mulheres simultaneamente, e que, pela descrição até aparentam ser duas brasas”.

Errado.

As minhas razões são outras e passo a expô-las:

1º - Não sinto nenhuma simpatia pelo Zé Pinto Coelho e respectivas doutrinas, mas não nos esqueçamos que o tipo é libanês e o convívio com o Emile Lahoud (o tal que, por alturas do Natal costuma oferecer uma bombas ao Hezbollah (ou, se se preferir, em português, “festa de Deus”) e, mais recentemente com as bombas de urânio enriquecido israelitas não é salutar para a saúde mental de ninguém, circunstância a que acresce o facto do tipo viver actualmente na Austrália e, por isso, apanhar muito sol na cabeça.

2.º O homem diz que foi levado para a nave tendo em vista a consumação do acto. Ora tal afirmação não se coaduna com o facto, também afirmado pelo Sr. Khoury segundo o qual a chefe dos extraterrestres, era “agressiva”. Qualquer pessoa sabe que uma “mulher agressiva” consuma o acto onde lhe apetece e não se dá ao trabalho de levar a vítima inocente para o seu habitat.

3.º Diz ainda a pobre vítima que “conseguiu recolher alguns cabelos da alegada mulher loira, que ficaram presos nas partes íntimas do seu corpo”. Por um lado o facto de um tipo que diz ter ficado “profundamente perturbado” se pôr a inspeccionar o seu corpo depois de violado por duas mulheres faz, só por si, suspeitar da veracidade do facto, por outro, uma pergunta surge imediatamente: como é que os cabelos da mulher extraterrestre foram parar às “partes íntimas” do homem?

Será que a extraterrestre tinha queda de cabelo? (Se é assim não me interessa conhecê-los, porque se os extraterrestres ainda não encontraram cura para a alopécia então não devem ser muito mais inteligentes que os humanos); ou será que a extraterrestre andou a inspeccionar o corpo do macho libanês antes de consumar o acto?

São demasiadas dúvidas, pelo que, aplicando o universalmente aceite princípio do “in dubio pro reo”, ter-se-á de concluir que não existiu qualquer violação.

Tenho uma teoria para o que realmente se passou que me parece mais verosímil:

O tal Peter Khoury e o Bill Chalker, são amigos e o segundo, que é químico (e, como se não bastasse, matemático) resolveu arranjar umas “substâncias” novas para os dois fumarem e, assim, recordarem “os bons velhos tempos do liceu”.

A cena bateu e os tipos decidiram acabar a noite numa casa de massagens tailandesas, onde, para serem mais radicais decidiram ir para o mesmo quarto com show lésbico à mistura. Contudo, o matemático (tal era a “carga”) ficou-se e não conseguiu mais do que deitar-se a olhar para o tecto a pensar nos senos, co-senos, tangentes e afins.

O libanês viu-se sozinho com as duas senhoras e o maluco não sabia nem para onde se virar. As senhoras que tinham sido pagas previamente e eram honestas decidiram fazer o “trabalho”. Conclusão: o maluco do libanês pensa que foi atropelado por um camião.

Quanto à questão do ADN a resposta é simples: os cabelos não só aparentavam como eram mesmo humanos e pertenciam, não à loira, mas à chinesa, essa sim, com o cabelo pintado de loiro (que o libanês apelida de “asiática”) e que pertencia à tal raça dos mongóis.

Simples.

Mas o que verdadeiramente me atormentou após ler esta notícia não foi a experiência do libanês mas uma questão mais delicada:

- Se o libanês, residente na Austrália, foi mesmo, como diz, violado numa nave espacial, algures na galáxia, por uma chinesa mongól e por uma espécie de Elsa Raposo, qual a lei competente para julgar o crime?

Aceitam-se sugestões.

The Joke is on You!

sábado, abril 07, 2007

O Partido Nacional Renovador deu largas à sua xeno/nazi/fascis imaginação e, imbuídos pelo espírito da Quaresma, decidiram por presentear os lisboetas com um outdoor em pleno coração de Lisboa apelando ao fim da entrada de imigrantes em Portugal.
Como seria de esperar, o referido outdoor gerou polémica e teve uma resposta à altura!
Os Gato Fedorento criaram um outdoor idêntico, inteiramente custeado pelos membros do grupo, que também foi afixado em plena praça Marquês de Pombal! Segundo o humorista, Ricardo Araújo Pereira «não foi difícil ter autorização» para colocar o cartaz no Marquês de Pombal, «até porque não pedimos autorização», «Não sei quanto tempo vai aguentar-se lá».
Palavras para quê…


Joga TV "Joga Bonito"

domingo, abril 01, 2007

A Nike continua a produzir grandes anúncios de futebol! Aqui ficam alguns dos melhores episódios da série "Joga TV":

Street Game

Cristiano Ronaldo Vs Ibrahimovic

The Big Cup

Make The Ball Happy

Brasil Team

Links para alguns dos melhores clássicos da Nike:

Selecção Brasileira no Aeroporto

Jogo Infernal

O Assalto

Catch Me If You Can!

sexta-feira, março 23, 2007


O Tribunal de Coimbra absolveu um condutor multado por excesso de velocidade (ia a 153,97 quilómetros por hora) por considerar que a multa foi aplicada “de modo insidioso” por militares da BT que estavam a cometer a mesma infracção num carro descaracterizado. O juiz considerou que a BT “pressionou” o condutor ao ir atrás da sua viatura a uma velocidade elevada.
Segundo o Tribunal, “não parece que os meios de prova recolhidos pela GNR-BT sejam admissíveis, porquanto o veículo utilizado pelas autoridades estava descaracterizado e circulava a velocidade superior à que é imputada ao arguido”. O Tribunal considerou provado que o registo foi feito “a partir de um radar do sistema ‘Provida’ num veículo descaracterizado da GNR-BT, que circulava à velocidade de 160 km/h, que se aproximava do veículo do arguido levando este a sentir-se pressionado”.

Mais: “Tal comportamento corresponde à violação do bem jurídico que dizem pretender defender e que a norma tutela sem distinção entre a autoridade policial (portanto, o Estado) e os demais cidadãos”, lê-se na sentença de Julho de 2005, que transitou em julgado em Outubro do mesmo ano, uma vez que o Ministério Público não recorreu.Assim, o Tribunal considerou que valorizar como prova um registo obtido por meio insidioso “corresponderia à violação dos princípios constitucionais da legalidade do Estado de Direito”, do processo equitativo e das garantias de defesa.


In Correio da Manhã

Se de facto a conduta dos agentes da Brigada de Trânsito nas estradas portuguesas é passível de gerar perigo e se já existem meios eficazes de controlo de velocidade (radares) nas estradas portuguesas, para que servem então estes aceleras fardados dentro de carrinhas familiares descaracterizadas de alta cilindrada com autocolante da Milupa colado na traseira?

SCP Fute Quiz!

segunda-feira, março 19, 2007


Este exercício consiste mais uma vez na identificação de alguns dos maiores e mais sonantes nomes de jogadores que passearam o seu perfume pelo relvado de Alvalade!
Alguns passaram ao lado de uma grande carreira... outros... ainda andam à procura dela... Não obstante, são jogadores que merecem ser recordados com carinho, nem que seja pelos rivais da 2ª circular.

Um, dois, três, diga lá outra vez!

Deixem os kwanzas do Mantorra em paz!

sexta-feira, março 16, 2007

"Afinal, parece que Mantorras ganha menos que Nani. 10 mil euros é quanto Pedro Mantorras diz ganhar por mês. O jogador do Benfica, ouvido esta sexta-feira de manhã no tribunal do Seixal, no âmbito do processo instaurado por conduzir com uma carta de condução angolana, que não é válida em Portugal, afirmou que aufere 10 mil euros mensais, no clube encarnado.
O avançado angolano mostrou alguma hesitação em revelar os números do ordenado, quando questionado pela juíza sobre o montante do seu vencimento.
No final, não quis comentar o assunto.
Curiosamente, Mantorras é o segundo jogador de um «grande» a revelar em tribunal qual o seu salário, em menos de um mês. Nani também o fez, no processo que lhe foi movido pela sua ex-empresária, tendo defendido na altura que os 11.670 euros que ganha por mês representam o ordenado mais baixo da equipa principal." in iol

A parte interessante desta notícia é a hesitação demonstrada por Mantorras na divulgação do seu vencimento. O telejornal da RTP transcreveu o diálogo entre a juíza e o Pedro sobre esta matéria. Foi mais ou menos assim:

Juíza: Qual é o seu vencimento?
Mantorras: 5 mil...
Juíza: Ah sim claro, e isso já inclui despesas não é...
Mantorras: 10 mil...
E foi isto: em menos de um segundo o jogador aumentou o seu vencimento em 100%! Como esta resposta pode parecer irracional aos olhos dos mais incautos, o repórter QuimJustiça procurou investigar a fundo a questão e após menos de um minuto de investigação apurada desvendou tudo o que passou pelo neurónio do Mantorras nos segundos que decorreram entre as perguntas da Mm.ª Juíza e a resposta do Pedro:
Antes de qualquer pergunta e enquanto a juíza entrava na sala:
É pá, quem é aquela Sra. vestida de preto...parece o meu médico de família, Mestra Sanhá...! Será que a Sra. conhece? E será que também consegue adivinhar quantos golos vai marcar o Mantorra esta época? Vou perguntar...
Entretanto e sem que o Pedro tivesse tempo de abrir a boca:

Juíza: Sr. Pedro Manuel Torres, qual é o seu vencimento?
Actividade no neurónio do Pedro: Quê?
Resposta do jogador: Quê?
Juíza (acostumada a estas coisas...): Quanto é que o Sr. ganha por mês Sr. Pedro…?
Actividade no neurónio do Pedro: Tou f*****, e agora? O que é que respondo?
O que ganho mesmo? O que eu acho que ganho? O que o Benfica diz que eu ganho? Ou o que pai Sr. Luís disse para eu dizer que ganho? F***-** mas eu não me lembro de nenhum desses valores...!

Resposta do jogador: 5...
Juíza: 5 mil?
Neurónio do Pedro: Não parece muito, pode ser.
Resposta do jogador: Sim…
Juíza (desconfiada): Ah sim claro, e isso já inclui despesas não é...?
Neurónio: Mas que raio é uma despesa? O pai Luís nunca falou nisso e o Mantorra nunca comprou nenhuma despesa. Mas pelo nome deve ser caro!
Resposta do Arguido: 10 mil…
Juíza: 10 mil euros?
Neurónio do Pedro: Mas qual é a diferença? O pai Luís disse que 1€ é igual a 1 conto e a 1 Kwanza? Esta mulher é maluca? Parece o Micoli, só falta a tatuagem…Mas é melhor não dizer nada. Mantorra fica calado porque ela tem cara parecida com o Petit e o Pedro não quer ficar sem o outro joelho….
Resposta do jogador: Sim.

Apito Dourado atinge a CE

terça-feira, março 13, 2007

Os tentáculos da corrupção no desporto Rei já se alastraram por toda a Europa! Este vídeo demonstra de forma inequivoca como o homem mais poderoso da CE, Durão Barroso, após fazer uma triste figura a correr atrás da bola... cai sem explicação... e ainda é marcada falta a seu favor!

SLB Fute Quiz!


O mundo é feito de pequenos e grandes feitos, mas de acordo com a sabedoria popular: "dos fracos não reza a história". Ainda assim, há personagens que merecem ser carinhosamente relembradas pelos seus enfeites futebolísticos!

Deixo-vos um desafio à memória! Quem são estes "artistas"?

Dia Internacional da Mulher

quinta-feira, março 08, 2007

Para todas as mulheres e, em especial, para as "minhas" mulheres.

Bendita Sejas mulher


Nos caminhos que trilhamos renascidos
Certamente já esquecemos a distância
Que prolongam os caminhos percorridos
Irás encontrar na minha ânsia
Estes trilhos marginais mas tão sofridos

Não me fico por silêncios
Mas, meu amor, eu te digo
Bendita sejas mulher
A eternidade é estar contigo
Bendita o sejas por ser
A razão do meu viver

Os ventos são adversos
Maior porta de abrigo, eu, não vi
Terá o céu no acaso
Tamanha luz no firmamento
Sem ti?

Repara no sentido dos meus versos
São cartas de amor que não escrevi…
Palavras adultas fora do prazo,
Construídas no encantamento,
Sem pressas, aqui!

Por isso, de novo, te digo
Bendita sejas mulher
A eternidade é estar contigo
Bendita o sejas por ser
A razão do meu viver.

Rogério Simões
24-11-2005

DEIXEM GUIAR O MANTORRA...!

quarta-feira, março 07, 2007

Mantorras terá de tirar a carta em Portugal, infracção prevê pena de prisão. A carta de condução de Angola com que Mantorras tem conduzido não é válida em Portugal, «nem nunca foi». O avançado do Benfica terá de tirar a carta em Portugal e o crime de conduzir sem carta enquadra-se numa moldura penal que pode ir «até três anos de prisão ou pena de multa» (artigo 291º).

Fonte da Direcção-Geral de Viação (DGV) contactada pelo Maisfutebol esclareceu que «uma cartão de condução de Angola, ou de qualquer outro país dos PALOP, nunca foi, nem é válida em Portugal e um angolano que resida no nosso país tem de fazer exame de condução cá».

Quando chegou ao Benfica Mantorras foi conduzido durante muito tempo por um funcionário do clube, precisamente por não ter carta de condução. Mais tarde começou a conduzir a viatura própria, mas o avançado não possui carta de condução nacional e para estar autorizado a conduzir em território português terá de se propor a exame.
«Pode ser requisitada a troca da carta angolana para carta portuguesa pela quantia de 24 euros e depois a pessoa paga mais 55 euros pelos exames de código e de condução. Não terá de assistir a aulas, pois se tem carta de condução angolana, e se propõe a exame, partimos do princípio que sabe conduzir», justificou-nos a mesma fonte da DGV.
Só no próximo dia 16 é que Mantorras será presente ao juiz para justificar as razões por que conduzia sem carta portuguesa. Este facto é considerado crime pelo Código Penal português e enquadra-se «numa moldura penal até três anos de prisão», como esclareceu fonte do Benfica ao Maisfutebol, mas a verdade é todos acreditam que essa não será a condenação imposta ao camisola 9.
Mantorras prepara com Andrade e Sousa, responsável pelo departamento jurídico do Benfica, a defesa, depois de ter sido interceptado numa operação STOP, esta segunda-feira, por forma a solucionar o processo com uma sanção mais leve.
Em contacto com o Maisfutebol elementos dos Escritórios de Advogados Luís Balão e Alberto Raposo também sustentaram que em casos semelhantes ao de Mantorras nunca é aplicada a pena de prisão: «Normalmente os clubes justificam essas questões de outras formas e pedem condenações com termos mínimos, como o trabalho comunitário.»

O filho de Gepeto?

sexta-feira, março 02, 2007

Acima de tudo há que louvar o esforço de todos aqueles que primam pela coerência dos seus princípios!

«Sou geneticamente contra o poder seja ele de quem for!»

«no dia em que algum amigo meu lá chegar (ao poder) eu passo-me para a oposição ou deixo de ser amigo dele.»

Jackpot!

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Hugo Marçal está em vias de ser admitido a frequentar o curso de auditor de justiça do Centro de Estudos Judiciários. O nome do arguido no processo de pedofilia da Casa Pia vem publicado no Diário da República de ontem, entre centenas de candidatos a frequentar a escola que forma os juízes portugueses. Mas ao contrário dos outros, Hugo Marçal não vai prestar provas.

Pelo facto de ser doutor em Direito - grau académico que terá obtido em Espanha - está por lei «isento da fase escrita e oral» e tem ainda «preferência sobre os restantes candidatos». Resultado: o advogado de Elvas está na prática à beira de ser seleccionado para o curso que formará a próxima geração de magistrados.

O nome de Hugo Manuel Santos Marçal surge na página 4961 do Diário da República de ontem, 2.ª série, com o número 802, na lista de candidatos a ingressar no CEJ.

Se concluir o curso com aproveitamento e iniciar uma carreira nos tribunais – primeiro como auditor de justiça, depois como juiz de direito – Marçal terá também o privilégio de não ser julgado num tribunal de primeira instância.

Assim, se o julgamento do processo Casa Pia ainda subsistir, haverá que proceder à separação de processos, e o caso de Marçal será tratado por juízes desembargadores, no tribunal da Relação.

Advogado em Elvas, Hugo Marçal, de 46 anos, é suspeito do abuso reiterado de um ex-aluno da Casa Pia e de ser cúmplice no esquema de prostituição alegadamente montado por Carlos Silvino.

A acusação relaciona-o com os encontros numa casa de Elvas onde menores da Casa Pia mantinham relações sexuais com clientes angariados por Silvino, o ex-motorista da Casa Pia e principal arguido do processo.

O Ministério Público pretende que Hugo Marçal seja condenado por 36 crimes: 22 de lenocínio e 14 de abusos sexuais de menores (respeitantes a um único menor).

Obviamente, demitiu-se!

quarta-feira, fevereiro 21, 2007


Funchal, 19 Fev - O Presidente do governo regional da Madeira, Alberto João Jardim, anunciou a demissão do cargo que ocupa desde 1978, interrompendo pela primeira vez um mandato em quase três décadas à frente do executivo madeirense. In Lusa

Em plena época de Carnaval o “Bad Boy” da Madeira, o homem que luta incessantemente pelos oprimidos contra todos aqueles que se agarram ao poder (apesar de ser o recordista absoluto em longevidade de cargos públicos), bateu finalmente com a porta e demitiu-se!

Representantes da Companhia Cardinali já se encontram no mercado para tentar adquirir o passe do político e garantem que os vencimentos do ex-presidente não serão obstáculo visto que ele já abdicou da cláusula de rescisão que o ligava ao Governo Regional da Região Autónoma da Madeira.

Resta agora saber se o departamento clínico da família Cardinali vai conseguir debelar a antiga lesão do perónio que afecta o ex-governante para que ele possa voltar a surpreender as multidões com o seu fantástico número de “Homem-Bala”.

No Comments?

quarta-feira, fevereiro 14, 2007


Foi iniciada a promoção dos insólitos serviços de uma empresa de suicídios por encomenda em Portugal. A divulgação da actividade é feita através da distribuição de panfletos e via internet pelo site indicado no folheto.

De acordo com o conteúdo do site www.suicidioencomendado.com, além das promoções de suicídio "Traga um amigo e beneficie de um desconto de 50%", também se encontram sugestões para a morte: "Morte Tasty", "Morte Desportiva",etc..

Trata-se de uma manobra publicitária do filme "Suicídio Encomendado" de Artur Serra Araújo que vai estrear a próxima edição Fantasporto.

Humor...? Provocação....? Ou simplesmente estúpido...?

Uma coisa é certa, já atingiu o seu propósito e promete gerar a polémica necessária para levar as pessoas ao cinema. A Deco já considerou a manobra publicitária de "nítido mau gosto e de ser eticamente reprovável, ainda viola o princípio da identificabilidade. Toda a publicidade tem de estar identificada como tal. E ainda pode violar o princípio da licitude, porque o valor da vida está consagrado na Constituição. Apesar do conteúdo do site ser humorístico, não é possível saber se não haverá quem o leve a sério. Com todos os perigos inerentes."

Uma coisa parece ser verdade: "All publicity... is good publicity!"

Fisher Price!

terça-feira, fevereiro 13, 2007

«Cada um dos dez mil signatários do habeas corpus terão de pagar 480 euros de custas judiciais», garantiu segunda-feira à noite o juiz conselheiro jubilado Fisher Sá Nogueira, no Programa da RTP «Prós e contras», que debatia o tema «A justiça sob suspeita», citado pela TSF.

Sá Nogueira explicou que esse pagamento se deve ao pedido ter sido considerado «improcedente» pelo Supremo Tribunal de Justiça. «As pessoas assinam muitas vezes sem saber o que põem no papel», reforçou Sá Nogueira, sempre citado pela rádio, que pôs estas suas declarações no ar.

No entanto, o advogado Fernando Silva, promotor da iniciativa junto do Supremo Tribunal que foi subscrita por mais de 10 mil pessoas, contestou hoje, em declarações à TSF, esta interpretação do juiz conselheiro jubilado.

De acordo com Fernando Silva, o acórdão do Supremo condena os requerentes (do habeas corpus) a pagar uma taxa de justiça de cinco unidades de conta, num único valor de 480 euros, e não individualmente, como pretende Sá Nogueira.

A 01 de Fevereiro, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de libertação (habeas corpus) do pai adoptante da criança da Sertã, que se encontra detido e foi condenado a seis anos de cadeia por sequestro da menina.

O colectivo considerou que a classificação de sequestro atribuída ao crime alegadamente cometido pelo sargento Luís Gomes em relação à sua filha adoptiva não constitui «erro grosseiro», como pretendiam os subscritores do pedido de habeas corpus.
in Diário Digital