Notícia: O governo chinês censurou o parlamento português por receber o Dalai Lama e apelou à Assembleia da República (AR) para não servir de veículo à mensagem do líder tibetano no exílio:
«As actividades do Dalai Lama não são só religiosas. Ele representa as forças políticas que visam a independência do Tibete e a desagregação da pátria chinesa», disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.
«Esperamos que os países relevantes consigam reconhecer as intenções do Dalai Lama e não facilitem nem dêem espaço às suas actividades», afirmou a porta-voz diplomática chinesa, voltando a frisar: «As actividades do Dalai Lama na passada década demonstram que ele não é uma simples figura religiosa. Ele aproveita-se das suas actividades religiosas no exílio para tentar separar o Tibete da pátria chinesa».
«As actividades do Dalai Lama não são só religiosas. Ele representa as forças políticas que visam a independência do Tibete e a desagregação da pátria chinesa», disse Jiang Yu, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em conferência de imprensa.
«Esperamos que os países relevantes consigam reconhecer as intenções do Dalai Lama e não facilitem nem dêem espaço às suas actividades», afirmou a porta-voz diplomática chinesa, voltando a frisar: «As actividades do Dalai Lama na passada década demonstram que ele não é uma simples figura religiosa. Ele aproveita-se das suas actividades religiosas no exílio para tentar separar o Tibete da pátria chinesa».
Facto n.º1: O Tibete obteve a independência em 1912.
Facto n.º2: Em 1950, o regime comunista da China ordena a invasão da região, que é anexada como província. A oposição tibetana é derrotada numa revolta armada, em 1959.
Facto n.º3: Tenzin Gyatso é o actual Dalai Lama (14º da linhagem), líder religioso do Budismo. É monge e doutor em filosofia budista, recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1989 e foi agraciado com mais de 100 títulos honoris causa, tendo já sido oficialmente recebido por dezenas de chefes de estado.
Conclusão: O Governo Português já anunciou no sábado que não receberá oficialmente o líder espiritual do Tibete, território anexado pela China.
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