Medicina online

quarta-feira, maio 30, 2007


James Pacenza, 58, says he was addicted to online chat rooms and that IBM should have offered him sympathy and treatment instead of firing him.

The Vietnam War veteran says he has suffered from post-traumatic stress disorder since 1969. He argues that he used the internet to control his psychological problems.

Mr Pacenza says that seeing his best friend killed in action while they were on patrol in Vietnam in 1969 brought on his post-traumatic stress disorder. He says that his psychological problems have left him addicted to sex, especially adult internet chat rooms.

When a fellow employee at IBM told managers that Mr Pacenza was visiting such sites while at work, he was fired. The stated reason was that he visited an internet chat site for a sexual experience after he had previously been warned.

James Pacenza's lawyers will argue in court that their client was using the internet to self-medicate as a way of controlling his post traumatic stress disorder. They will also argue that Mr Pacenza's claimed addiction to adult internet sites should be treated in the same way as other employees' addictions to drugs or alcohol.


Eu sempre ouvi dizer que a auto-medicação deve ser evitada, por isso acredito que este tipo de tratamento deveria ter prescrição médica!

Calem-me a criancinha que não consigo mastigar!!!

sexta-feira, maio 11, 2007

Estava Miguel Sousa Tavares na TVI a comentar a nova Lei do Tabaco quando da sua boca saltou esta pérola: o fumo nos restaurantes, que o Governo quer limitar, incomoda muitíssimo menos do que o barulho das crianças - e a estas não há quem lhes corte o pio. Que bela comparação. Afinal, o que é uma nuvenzinha de nicotina ao pé de um miúdo de goela aberta? Vai daí, para justificar a fineza do seu raciocínio, Sousa Tavares avançou para uma confissão pessoal: "Tive a sorte de os meus pais só me levarem a um restaurante quando tinha 13 anos." Há umas décadas, era mais ou menos a idade em que o pai levava o menino ao prostíbulo para perder a virgindade. O Miguel teve uma educação moderna - aos 13 anos, levaram-no pela primeira vez a comer fora.

Senti-me tocado e fiz uma revisão de vida. É que eu sou daqueles que levam os filhos aos restaurantes. Mais do que isso. Sou daquela classe que Miguel Sousa Tavares considerou a mais ameaçadora e aberrante: os que levam "até bebés de carrinho!". A minha filha de três anos já infectou estabelecimentos um pouco por todo o país, e o meu filho de 14 meses babou-se por cima de duas ou três toalhas respeitáveis. É certo que eles não pertencem à categoria CSI (Criancinhas Simplesmente Insuportáveis), já que assim de repente não me parece que tenham por hábito exibir a glote cada vez que comem fora - mas, também, quem é que acredita nas palavras de um pai? E depois, há todo aquele vasto campo de imponderáveis: antes de os termos, estamos certos de que vão ser CEE (Crianças Exemplarmente Educadas), mas depois saltam cá para fora, começam a crescer e percebemos com tristeza que vêm munidos de vontade própria, que nem sempre somos capazes de controlar.


O que fazer, então? Mantê-los fechados em casa? Acorrentá-los a uma perna do sofá? É uma hipótese, mas mesmo essa é só para quem pode. Na verdade, do alto da sua burguesia endinheirada, e sem certamente se aperceber disso, Miguel Sousa Tavares produziu o comentário mais snobe do ano. Porque, das duas uma, ou os seus pais estiveram 13 anos sem comer fora, num admirável sacrifício pelo bem-estar do próximo, ou então tinham alguém em casa ou na família para lhes tomar conta dos filhinhos quando saíam para a patuscada. E isso, caro Miguel, não é boa educação - é privilégio de classe. Muita gente leva consigo a prole para um restaurante porque, para além do desejo de estar em família, pura e simplesmente não tem ninguém que cuide dos filhos enquanto palita os dentes. Avós à mão e boas empregadas não calham a todos. A não ser que, em nome do supremo amor às boas maneiras, se faça como os paizinhos da pequena Madeleine: deixá-la em casa a dormir com os irmãos, que é para não incomodar o jantar.


Da brilhante autoria de João Miguel Tavares.


In Diário de Notícias

Marrar... ou não Marrar....

quarta-feira, maio 09, 2007

Eu confesso que não sou um adepto da Tauromaquia, embora reconheça que o “espectáculo” da Tourada faz parte da identidade cultural portuguesa. Na ânsia de obter respostas a muitas das minhas dúvidas, recorri ao único sítio onde poderia realmente esclarecer todas e quaisquer incertezas.. fui falar com o Sr. Google! Após uma curta pesquisa às origens deste fenómeno dissiparam-se algumas das minhas mais elementares dúvidas:

“Tudo começou entre 30000 e 9000 a.C., o Homo Sapiens desenhou nas paredes das grutas profundas, imagens da sua cultura, das suas possíveis caçadas e das suas presas. Nessas constam os touros, este motivo vem demonstrar que desde sempre o homem caça, ou seja, defronta touros bravos. Estes factos vêm-se a verificar com o decorrer dos anos e em várias culturas diferentes.”

Eu acredito que entre 30000 e 9000 a.C., o homem tentasse caçar tudo o que conseguisse, até porque disso dependia a sua sobrevivência... agora....defrontar “touros bravos” para dar espectáculo... é tão verosímil como pensar que o Homo Sapiens tinha um T-Rex de estimação no quintal!

Eu defendo que se deve honrar e manter os nossos valores e tradições... até porque... são eles que nos definem ... que nos caracterizam.... mas nas palavras do Poeta “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, por isso proponho um upgrade à Tourada:

Porque não trocar o arpão das bandarilhas por um não menos espectacular sistema de ventosas? Mantinha-se o espectáculo, evita-se o sangramento desnecessário de um nobre animal e continuávamos a ter a possibilidade de ver 7 lunáticos a correr desesperadamente perante uma força bruta de 500kg!

Mas eu NÃO SOU ENGENHEIRO . . . . carago...

sexta-feira, maio 04, 2007





Há também quem não queira ser Engenheiro.

A troca de correspondência entre um cliente e o seu banco que insiste em tratá-lo por engenheiro:

"(...)Na profissão, os senhores indicam-me como engenheiro civil. De facto, já tive muitas profissões, desde consultor a docente do ensino superior, tradutor e até escritor. Mas nunca tive o privilégio de trabalhar como engenheiro civil, até porque a minha licenciatura em engenharia física não mo permitiria. Como tal, agradeço-lhes que retirem esse dado da profissão, por não ser correcto nem relevante.

Com os meus cumprimentos,
José Luís Mxxxxxxxx"


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

(...)
No que respeita à sua actividade profissional, e por forma a procedermos alteração da mesma será deste modo necessário que nos remeta uma cópia certificada ou original em papel timbrado de uma Declaração da Entidade Patronal, ou cópia certificada do Cartão Profissional, frente e verso, ou recibo de vencimento, desde que conste profissão, entidade patronal, situação contratual e data de admissão, documentação que poderá remeter via correio para a Remessa Livre n.º 25009, 1144- 960 Lisboa, não sendo necessário selo, ou em alternativa poderá apresentar os originais junto do Balcão.

Relativamente à certificação, a mesma poderá ser solicitada junto da Junta de Freguesia, dos CTT, do Notário ou Advogado.

(...)

Encontramo-nos à sua disposição para prestar os esclarecimentos necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio,
Direcção de Marketing e Novos Canais"


" Em resposta à vossa mensagem, tenho-lhes a dizer, com toda a sinceridade, não é da vossa conta a profissão que eu exerço ou deixo de exercer. Agora Agora, o que não podem, de forma nenhuma, é atribuir-me uma profissão aleatória que eu nunca exerci, como é a de engenheiro civil. Portanto, agradeço que retirem qualquer menção à minha profissão dos vossos dados pessoais a meu respeito, ao abrigo do direito de rectificação que me assiste, de acordo com a legislação em vigor de protecção de dados pessoais informatizados. "


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Lxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, e de acordo com a informação facultada na mensagem envida anteriormente, indicamos que por forma a procedermos à alteração da sua Actividade Profissional, será necessário que nos remeta a documentação solicitada, ou apresente a mesma junto de um Balcão, estando este procedimento de acordo com o Aviso 11/05 do Banco de Portugal.

A Caixa Económica Montepio Geral, no âmbito dos princípios que presidiram à redacção desse Aviso, tem vindo progressivamente a promover a actualização dos Dados Pessoais dos Clientes, sempre que as circunstâncias se enquadrem no espírito do referido Aviso.

Por este motivo, e lamentando qualquer incómodo causado, existe a necessidade de proceder à actualização dos seus Dados Pessoais, mediante apresentação de um documento comprovativo da sua Actividade Profissional. Em virtude de verificarmos que existem outros dados por actualizar, solicitamos também que nos remeta copia certificada do seu Bilhete de Identidade e Cartão de Contribuinte, ou apresente os mesmos num Balcão, para que se obtenham cópias e se proceda à actualização.

(...)

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários,

Com os melhores cumprimentos,

Montepio, Direcção de Marketing e Novos Canais"


"Meus caros senhores,

Eu não vou enviar a documentação que me pedem, pois insisto que a profissão que exerço não lhes diz respeito.
Faço então o inverso do ónus da prova.
Mostrem-me os senhores os documentos em que se basearam para dizer que eu sou engenheiro civil. Quem sabe, de posse deles, até me possa candidatar a primeiro-ministro.
Se os senhores me garantem que só efectuam essas alterações de posse de documentos oficiais, então com certeza que tiveram acesso a um certificado de habilitações que os informou de que eu sou engenheiro civil (espero que não sejam da Universidade Independente). Pois, peço-lhes então que me enviem a mim uma cópia desses documentos, pois dava-me um jeitão acrescentar às minhas habilitações as de Engenheiro Civil, que não sou nem nunca fui. Mas, se realmente os senhores têm documentos que o provam, é porque deve ser verdade e eu começo a perceber como é que a situação de engenheiro civil é, neste país, uma situação muito transitória.

As vossas reservas tinham toda a razão de ser, se eu lhes tivesse a exigir que me atribuíssem habilitações que eu não tenho. Mas a situação é perfeitamente inversa. Estão a atribuir-me um curso que eu não tenho e uma profissão que eu não exerço. Não posso demonstrar que não sou engenheiro civil porque não existe certificado de habilitação de não-engenheiro civil.

Por isso, repito o direito que me assiste de corrigir dados pessoais informatizados que estão errados. E exijo que retirem a profissão de engenheiro civil.

Com os meus cumprimentos,

José Luís M"


"Estimado Cliente, Sr. José xxx,

Agradecemos o seu contacto o qual mereceu a nossa especial atenção.

Em resposta à sua mensagem, informamos que no momento em que procedeu Abertura da conta de depósitos à ordem o registo das Habilitações Literárias, não eram efectuadas de acordo com o Aviso 11/2005 de 13 de Julho do Banco de Portugal, o qual é transversal a todas as Instituições e que obriga nomeadamente aquando da actualização de dados pessoais, apresentação de comprovativo, bem como na emissão de Meios de Pagamento que os respectivos dados pessoais e profissionais encontrem-se devidamente actualizados.

Autrora [sic], as Habilitações Literárias eram inseridas de acordo com o indicado pelo cliente, podendo, por ventura ocorrer um erro na inserção da informação, não obstante, à presente data, para que possamos actualizar este elemento, será necessário, apresentação do Certificado de Habilitações, junto de um balcão ou envio de cópia certificada para a morada Remessa Livre 25009,1144-960 Lisboa.

Salvaguardando, desta forma, que no futuro possam estar associados bloqueios que comprometam a realização de operações através dos canais á distancia, nomeadamente do serviço Montepio24, ou junto das Caixas Automáticas.

Aguardamos a actualização deste elemento bem como dos solicitados na mensagem anterior, encontrando-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessários.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio Direcção de Marketing e Novos Canais"


"Ou seja, segundo me estão a dizer, os senhores enganaram-se a pôr os dados, pois eu nunca disse que era engenheiro civil. Não tinha motivos para o fazer, pois nunca o fui e não estava a candidatar-me a um emprego como engenheiro civil na vossa empresa quando aí abri uma conta.

Ora, porque os senhores se enganaram, agora exigem-me um certificado de habilitações que certifique um grau que eu não tenho. Certo? Ou seja, vou à secretaria de uma faculdade de engenharia (penso que já não posso ir à Independente, porque parece que vai fechar) e peço-lhes que me passem um certificado de habilitações em como não sou engenheiro civil. Estou certo que devem ter lá um modelo para isso: Certificado de Habilitações de Não-Engenheiro Civil. Depois, mando-lhes uma cópia e já posso provar ao mundo que não sou engenheiro civil. Portanto, devo concluir que, de acordo com o vosso entendimento, qualquer cidadão que abra conta no vosso banco é engenheiro civil até prova em contrário...

Disse alguma coisa de errado até agora?

Não lhes passa pela cabeça que é um pouco kafkiano pedir a um cliente que rectifique os vossos erros informáticos apresentando um certificado de não habilitações que ateste que ele não é licenciado em engenharia civil?

Fico a aguardar o prazer de mais uma das vossas respostas, pois é um ponto alto do meu dia verificar até que ponto pode ir a rigidez burocrática de uma instituição. Peço-lhes ainda que não levem a mal eu estar a compilar esta nossa interessante troca de mensagens num texto humorístico que espero vir a publicar, tal é o despropósito de toda esta situação.

Com os meus estimados cumprimentos,

José Luís Mxxxxxxxx"


"Estimado Cliente, Sr. José Luís Mxxxxxxxx,

Agradecemos, desde já, o seu contacto.

No seguimento da sua mensagem, vimos informar que a situação que nos reportou foi encaminhada para o departamento competente. Após obtermos uma resposta, procederemos de imediato ao envio de uma mensagem.

Encontramo-nos disponíveis para prestar os esclarecimentos que considere necessário.

Com os melhores cumprimentos,

Montepio
Direcção de Marketing e Novos Canais"


"Com a curiosidade que o momento requeria, fui consultar os meus dados, para ver se já tinham sido devidamente rectificados. Deparei-me com a seguinte pérola da titularite aguda que assola este país:

(Vide imagem deste post)


Quando consegui parar de rir, respondi com a seguinte mensagem em três fascículos (só nos são permitidos 2000 caracteres de cada vez)

Estimadíssimos Senhores,

Fiquei muito feliz por ver que, finalmente, tiveram a amabilidade de agir sobre os meus dados pessoais.
Constato que ainda não lhes é possível usar o meu número de telefone porque começa por 30 e isso faz muita confusão ao vosso departamento de informática.
No entanto, folgo em constatar que não perderam o sentido de humor no que toca aos restantes dados pessoais.
Assim, nas habilitações literárias, de licenciado fui despromovido a 12 ano. Na verdade, tenho o grau de mestrado em física tecnológica, mas como não faço tenções de lhes apresentar provas desse facto, fico muito satisfeito por ao menos me reconhecerem o 12º ano sem necessidade de prova formal.
Como não penso que sejam elitistas ao ponto de me tratarem pior por ter uma mera escolaridade obrigatória, o 12º ano fica muito bem, pois também me deu muito trabalho a fazer e, de facto, possuo esse grau. Deixemos, portanto, as habilitações literárias que estão muito bem assim.
No título honorífico, puseram "sem título honorífico". Não posso deixar de confessar que me doeu essa dura chamada à realidade. Mas, de facto, não me considero titular de nenhum título de nobreza (tive um trisavô visconde, mas acho que já não conta), não fui ordenado sacerdote, nunca recebi nenhuma comenda e, à semelhança do nosso Primeiro-ministro, não estou inscrito em nenhuma ordem, tenho de me conformar à minha condição de vulgar plebeu sem título honorífico quando, para mais, me recuso a mostrar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, também aqui no título honorífico, estamos de acordo. Sou simplesmente o José.
Agora, na profissão... aqui temos um problema. O problema para o qual lhes tenho vindo a chamar a atenção: o facto de eu não ser engenheiro civil, tornou-se agora bastante mais grave. É que acusam-me de ser engenheiro civil sem estar inscrito na ordem (caso contrário teria o título de Eng.) e, horror dos horrores, com as habilitações literárias de um 12º ano. (Continua).

É que nem o nosso primeiro-ministro se atreveu a reclamar o título de eng. civil com um simples 12º ano. Ele tem, pelo menos, o título do ISEC e, in dubio pro reo, afirma que concluiu a licenciatura em engenharia civil.
Os senhores, ao dizerem que eu sou engenheiro civil sem estar inscrito na Ordem dos Engenheiros (caso contrário, tinha o eng) e com um simples 12ºano de habilitações literárias, colocam-me numa posição muito delicada, incorrendo mesmo num crime de usurpação de título. E eu não tenho o aparelho do maior partido político português a proteger-me as costas quando a coisa der para o torto.
Finalmente, chegamos ao Nome preferencial, onde contrariam disposições anteriores e me apelidam de Eng. J. L. Mxxxxxxxx. Ora bem, até há umas semanas atrás, eu não teria grande coisa a opôr, visto que sou licenciado em engenharia física e todos os licenciados deste país são doutores e engenheiros. Infelizmente, agora os tempos são outros. Só pode reivindicar-se engenheiro quem estiver inscrito na Ordem dos Engenheiros. Ora, para minha grande vergonha, não pago quotas a tão nobre instituição, pelo que terei de abdicar daquelas três letrinhas. Nem sequer posso pedir um simples "lic" ou um "mestre", porque na minha teimosia me recuso a entregar-lhes o certificado de habilitações. Portanto, proponho que fique simplesmente o José Luís Mxxxxxxxx ou o Zé, para os amigos.

Lamento o trabalho tempo e esforço que essas alterações possam causar. Espero até não provocar um precedente grave que os obrigue a ir pedir a todos os vossos clientes Drs. e Engs. o certificado de doutoramento ou o cartão de membro da Ordem dos Engenheiros, respectivamente.
Mas peço-lhes, rogo-lhes, suplico-lhes, retirem o mal-fadado "Engenheiro Cívil" da minha ficha de dados. Nunca chamei a ninguém nenhum nome que não fosse merecido. Esse é claramente imerecido.


Prometo manter todas as minhas contas no vosso estimável banco.

Mas, por favor, não digam a ninguém que eu sou engenheiro civil.

Do sempre vosso,

Zé"