Recentemente deparei-me com uma filosofia fatalista, segundo a qual “O Universo sempre existiu, e sempre existirá. Não quer isto dizer que ele seja infinito, ou imutável. Ciclicamente, toda a matéria se concentra num ponto, é reciclada, purificada, homogeneizada, para depois de uma explosão ser novamente espalhada numa extensão astronómica.
A Vida, fundamentalmente, não tem sentido. É apenas o resultado de acasos e das manifold possibilidades contidas nos graus de liberdade da matéria e coisas afins (sejam antimatéria, radiação, o que lhes vier à cabeça). O Destino, a existência de Deus, todas outras formas transcendentais não podem existir neste sentido, senão enquanto fenómenos físicos e quantificáveis”.
Prefiro que me acusem de ser um utópico/romântico/lírico incurável, mas não me consigo conformar com a noção de que somos o produto de um processo misto de recauchutagem e pasteurização cósmica distribuído pelo universo em “random mode” !
“Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará”
Sophia de Mello Breyner Andresen
A Vida, fundamentalmente, não tem sentido. É apenas o resultado de acasos e das manifold possibilidades contidas nos graus de liberdade da matéria e coisas afins (sejam antimatéria, radiação, o que lhes vier à cabeça). O Destino, a existência de Deus, todas outras formas transcendentais não podem existir neste sentido, senão enquanto fenómenos físicos e quantificáveis”.
Prefiro que me acusem de ser um utópico/romântico/lírico incurável, mas não me consigo conformar com a noção de que somos o produto de um processo misto de recauchutagem e pasteurização cósmica distribuído pelo universo em “random mode” !
“Não trago Deus em mim mas no mundo o procuro
Sabendo que o real o mostrará”
Sophia de Mello Breyner Andresen
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