Os romanos traduziram o zoon politikon de Aristóteles pela expressão animal sociale. Nesta sequência, São Tomás de Aquino na Summa diz que o homem é naturalmente um animal social (homo naturaliter est animal sociale).
Para Bernard Lonergan, o homem, como ser concreto, é material e espiritual! É material devido aos seus elementos físicos, químicos, orgânicos, e sensíveis. É espiritual pelos seus elementos intelectuais. E o homem não é apenas uma assemblagem destes elementos conjugados... é uma unidade, e essa unidade tem um fundo metafísico.
Em segundo lugar, o homem é um animal social que nasce no seio de uma família até formar outra. Imita e aprende com os outros e os seus planos práticos requerem a colaboração dos outros. Desenvolve-se mediante o que chama "formas conjugadas", a saber, os eventos de reconhecimento, consenso e acção que emergem dos imperativos de atenção, sensibilidade, racionalidade, e responsabilidade.
Em rigor, há uma necessidade intrínseca do homem, enquanto bicho social, de viver em comunidade e de sentir inserido numa estrutura hierárquica organizacional, de tal forma, que a única sanção aplicável a um recluso, é o isolamento! De facto, a única atrocidade superior a conviver com a nata dos homicidas e molestadores, é a solidão! É a confrontação com a inelutável realidade de que não conseguimos estar sós!
Actualmente, o desígnio de inserção do homem, assume a sua plenitude quando este se passeia calmamente pelas fileiras de um qualquer shopping, ostentado orgulhosamente a sua vulgaridade e passando revista aos demais transeuntes! O recurso à futilidade é incentivado, sendo gerador de uma confortável sensação de segurança inter pares! Mas se é verdade que o homem se imita ciclicamente a si próprio... parece-me que apenas a originalidade e a singularidade poderão proporcionar uma verdadeira e real evolução...
Em segundo lugar, o homem é um animal social que nasce no seio de uma família até formar outra. Imita e aprende com os outros e os seus planos práticos requerem a colaboração dos outros. Desenvolve-se mediante o que chama "formas conjugadas", a saber, os eventos de reconhecimento, consenso e acção que emergem dos imperativos de atenção, sensibilidade, racionalidade, e responsabilidade.
Em rigor, há uma necessidade intrínseca do homem, enquanto bicho social, de viver em comunidade e de sentir inserido numa estrutura hierárquica organizacional, de tal forma, que a única sanção aplicável a um recluso, é o isolamento! De facto, a única atrocidade superior a conviver com a nata dos homicidas e molestadores, é a solidão! É a confrontação com a inelutável realidade de que não conseguimos estar sós!
Actualmente, o desígnio de inserção do homem, assume a sua plenitude quando este se passeia calmamente pelas fileiras de um qualquer shopping, ostentado orgulhosamente a sua vulgaridade e passando revista aos demais transeuntes! O recurso à futilidade é incentivado, sendo gerador de uma confortável sensação de segurança inter pares! Mas se é verdade que o homem se imita ciclicamente a si próprio... parece-me que apenas a originalidade e a singularidade poderão proporcionar uma verdadeira e real evolução...
Comments
2 Responses to “O Original”
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Concordo em absoluto:
4:33 da tardeAs pessoas vulgares são tão necessárias como as latrinas.
é o povo vulgar que ergue uma nação com o suor do seu rosto...porque as ideias também precisam de mão de obra...
8:44 da tardePaula Esteves
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