Dez minutos antes dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas se terem reunido para votaram a proposta de cessar-fogo, o telefone de George W. Bush tocou. Do outro lado da linha estava Ehud Olmert.
O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, garante que foi um telefonema seu que levou os Estados Unidos a abster-se na votação, tendo mesmo interrompido um discurso do presidente americano para indicar a direcção do voto a Condoleezza Rice, informa a agência Reuters.
«Quando percebemos que a secretária de Estado, por razões que não entendemos, queria votar a favor da resolução da ONU... tentei falar com o presidente Bush e disseram-me que estava a dar um discurso em Filadélfia», contou Olmert, que acrescentou: «Disse que não interessava, pois queria falar com ele imediatamente».
«Tiraram-no do pódio onde estava a dar o discurso, levaram-no para outro local e falei com ele. Disse-lhe: Não podem votar a favor da resolução. E ele respondeu: Ouça, não sei o que vai acontecer, porque não a vi, mas estou ao corrente do texto». Após esta conversa, Olmert disse a Bush: «Tenho confiança consigo por isso digo-lhe que não pode votar a favor».
Os pormenores foram surgindo, numa conversa com os jornalistas locais: «Bush deu a ordem à secretária de Estado e ela não votou a favor de uma resolução que redigiu, organizou e manobrou. Rice ficou muito envergonhada e acabou por abster-se».
in iol.pt
E assim se decide o destino de mais algumas vidas...
O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, garante que foi um telefonema seu que levou os Estados Unidos a abster-se na votação, tendo mesmo interrompido um discurso do presidente americano para indicar a direcção do voto a Condoleezza Rice, informa a agência Reuters.
«Quando percebemos que a secretária de Estado, por razões que não entendemos, queria votar a favor da resolução da ONU... tentei falar com o presidente Bush e disseram-me que estava a dar um discurso em Filadélfia», contou Olmert, que acrescentou: «Disse que não interessava, pois queria falar com ele imediatamente».
«Tiraram-no do pódio onde estava a dar o discurso, levaram-no para outro local e falei com ele. Disse-lhe: Não podem votar a favor da resolução. E ele respondeu: Ouça, não sei o que vai acontecer, porque não a vi, mas estou ao corrente do texto». Após esta conversa, Olmert disse a Bush: «Tenho confiança consigo por isso digo-lhe que não pode votar a favor».
Os pormenores foram surgindo, numa conversa com os jornalistas locais: «Bush deu a ordem à secretária de Estado e ela não votou a favor de uma resolução que redigiu, organizou e manobrou. Rice ficou muito envergonhada e acabou por abster-se».
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