Eu confesso que não sou um adepto da Tauromaquia, embora reconheça que o “espectáculo” da Tourada faz parte da identidade cultural portuguesa. Na ânsia de obter respostas a muitas das minhas dúvidas, recorri ao único sítio onde poderia realmente esclarecer todas e quaisquer incertezas.. fui falar com o Sr. Google! Após uma curta pesquisa às origens deste fenómeno dissiparam-se algumas das minhas mais elementares dúvidas:
“Tudo começou entre 30000 e 9000 a.C., o Homo Sapiens desenhou nas paredes das grutas profundas, imagens da sua cultura, das suas possíveis caçadas e das suas presas. Nessas constam os touros, este motivo vem demonstrar que desde sempre o homem caça, ou seja, defronta touros bravos. Estes factos vêm-se a verificar com o decorrer dos anos e em várias culturas diferentes.”
Eu acredito que entre 30000 e 9000 a.C., o homem tentasse caçar tudo o que conseguisse, até porque disso dependia a sua sobrevivência... agora....defrontar “touros bravos” para dar espectáculo... é tão verosímil como pensar que o Homo Sapiens tinha um T-Rex de estimação no quintal!
Eu defendo que se deve honrar e manter os nossos valores e tradições... até porque... são eles que nos definem ... que nos caracterizam.... mas nas palavras do Poeta “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, por isso proponho um upgrade à Tourada:
Porque não trocar o arpão das bandarilhas por um não menos espectacular sistema de ventosas? Mantinha-se o espectáculo, evita-se o sangramento desnecessário de um nobre animal e continuávamos a ter a possibilidade de ver 7 lunáticos a correr desesperadamente perante uma força bruta de 500kg!
“Tudo começou entre 30000 e 9000 a.C., o Homo Sapiens desenhou nas paredes das grutas profundas, imagens da sua cultura, das suas possíveis caçadas e das suas presas. Nessas constam os touros, este motivo vem demonstrar que desde sempre o homem caça, ou seja, defronta touros bravos. Estes factos vêm-se a verificar com o decorrer dos anos e em várias culturas diferentes.”
Eu acredito que entre 30000 e 9000 a.C., o homem tentasse caçar tudo o que conseguisse, até porque disso dependia a sua sobrevivência... agora....defrontar “touros bravos” para dar espectáculo... é tão verosímil como pensar que o Homo Sapiens tinha um T-Rex de estimação no quintal!
Eu defendo que se deve honrar e manter os nossos valores e tradições... até porque... são eles que nos definem ... que nos caracterizam.... mas nas palavras do Poeta “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”, por isso proponho um upgrade à Tourada:
Porque não trocar o arpão das bandarilhas por um não menos espectacular sistema de ventosas? Mantinha-se o espectáculo, evita-se o sangramento desnecessário de um nobre animal e continuávamos a ter a possibilidade de ver 7 lunáticos a correr desesperadamente perante uma força bruta de 500kg!
Comments
6 Responses to “Marrar... ou não Marrar....”
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Meu caro
1:04 da tardeParece-me que a tua proposta "intermédia" não terá qualquer aceitação. Uma vez discuti a questão com um profissional do ramo na feira de Santarém e por pouco não fazem uma pega comigo.
Aquilo tem de haver sangue pá, sem sangue o exibicionismo subjacente perde interesse.
O que é tu pensarias se visses um gajo atrás de touro com os cornos limados ou protegidos com uma ventosas?
Pois, claro, pensavas que o gajo era rabeta e que só lhe faltava substituir aquele fato ridículo por uma saia da Floribela...
Eu sou mais radical. Acho que a tourada, neste momento, é uma indústria para alimentar umas quantas famílias (que se sucedem na arte de pai para filho, tipo monarquia) e para que umas senhoras vão ao campo pequeno, qual desfile de moda, mostrar a bota de cano alto, o chapéu à George Bush e, na lapela, o símbolo do partido monárquico.
Confesso-te que gosto de ver os forcados. São os únicos tipos com os ditos cujos no sítio e que fazem uma luta mais ou menos justa, não obstante eu ache que para ser mesmo justa deviam criar-se 2 regras: o conjunto peso dos forcados não pode ser superior ao do touro e, a pega far-se-ia simultaneamente com a saída do touro para a arena. E não vale encharcar os olhos do animal com pomadinhas para ele não ver bem, nem limar o bicho. A isto é que eu chamo um mano a mano!! Isso é que é festa brava!!!
Agora mais a sério. Acho que isto das touradas mais anos, menos ano, não sei se ainda na minha geração, mas está condenado a acabar.
Não vejo interesse da juventude no assunto e os monárquicos (felizmente) também estão em extinção.
E com isto vou ficar sem ir à feira de Santarém e à Golegã durante uns tempos.
Ventosas?
1:08 da tardeÓHHHH, deves ser amigo do Castelo Branco... quando bates num gajo deves usar as luvas brancas....
OHHHH, tás apresentado!
E se descubro quem és ponho todos os grupos de forcados amadores deste país atrás de ti!!
Só mais uma coisa relativamente aos forcados.
1:48 da tardeNão percebo porque é que estes indivíduos tartam o bicho por "toiro lindo".
É comum ouvirmos o cabo dos forcados, de mãos na cintura (provavelmente a segurar as pernas que, nesse momento, tremem) a gritar, repetidamente: "Ei toiro lindo"!
Ás vezes dou comigo a pensar: mas porquê toiro lindo? É para eles virem mais mansinhos? É que eu quando chamava lindo ao meu cãozinho ele vinha, de rabo a abanar, a pedir uma festinha...
Será que é isso que os forcados querem?
É que, se é assim, isso é uma demonstração de falta de honestidade intelectual, diria mesmo que é uma situação de "venire contra factum proprium".
O tipo chama o animal com falinhas mansas, o touro vai de mansinho e depois, enganado, é agarrado, triunfalmente pelos forcados??? Não !!!
Assim, e neste espírito reformista manifestado pelo autor do post, proponho que, nas regras do espectáculo fiquem os forcados obrigados a ofender o touro, para que este se dirija a eles verdadeiramente enraivecido:
"Anda cá ó sem cornos, fdp";
"A tua mãe é uma ovelha";
"A tua mulher é uma vaca reprodutora"; ou,
numa versão mais à Zé Pinto Coelho:
"Anda cá meu preto de merda que eu já te mando para a tua terra",
São exemplos de expressões que poderia, ser usadas,
Agora "toiro lindo é que não"!!
To Aposento da Moita: Se há coisa que me dá um real gozo, é ver um grupo de malucos devidamente apetrechados com as suas calças vermelhas apertadinhas, estilo "ciclista" e jaquetas bordadas cor-de-rosa, armados em durões! (quem é amigo do Castelo Branco agora??? hein?? hum??? :)
12:25 da tardeE ainda por cima... há um que é conhecido por rabejador... enfim... a dose de coragem deles é devidamente proporcional ao indice de loucura e como tal, merecem respeito! :)
Assim sendo, caro Aposentado, resta-me desejar-te o melhor da vida para ti, ou seja, que continues a apanhar muitos e bons cornos pela vida fora!
Cornos????
12:56 da tardeMas...mas que é que vocemecê pensa que eu sou hum?????
Sou uma mulher séria sua....sua... garra com as unhas sujas...
Se o apanho agarro-o pelos túbaros e penduro-o dos cornos da cabeça do boi que tenho pendurado na parede lá em casa...
E não perde pela demora...deixe o meu marido vir...
Cornos...onde está o respeito...Aí Salazar, Salazar...
Los maricones son los que hablam sin saber de que... Viva los toros e que los maricones se jodam!
5:21 da tardeEnviar um comentário